Setembro Verde alerta para a incidência do câncer colorretal
Professores da UFMG abordam prevenção e tratamento da doença, que provocou a morte do ator Chadwick Boseman
O câncer colorretal é um dos mais incidentes no mundo. Somente no Brasil são estimados mais de 40 mil novos casos em 2020, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A doença, ainda pouco conhecida, ganhou maior visibilidade com a morte, no fim de agosto, do ator Chadwick Boseman, protagonista do filme Pantera negra. A campanha Setembro Verde, realizada anualmente pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia, visa conscientizar as pessoas sobre o câncer colorretal, que tem altos índices de cura quando é diagnosticado precocemente.
Em entrevista à TV UFMG, os professores Rodrigo Gomes e Kelly Buzatti, do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina, afirmam que sedentarismo, tabagismo, alcoolismo, obesidade e histórico familiar são fatores de risco. O tumor pode ser identificado por meio de dois exames principais: pesquisa de sangue oculto nas fezes e colonoscopia.
Para a técnica em enfermagem Deusa Maria dos Santos, o diagnóstico na fase inicial fez toda a diferença. Ela recebeu a notícia de que estava com câncer no fim de 2019. Vencer o tratamento é processo difícil, ela reconhece, mas o apoio psicológico está sendo fundamental nessa travessia.
Entrevistados: Deusa dos Santos, técnica em enfermagem, Kelly Buzatti e Rodrigo Gomes, professores da Faculdade de Medicina da UFMG
Equipe: João Ameno e Maria Carolina Martins (produção), Cedoc TV UFMG, Jessika Viveiros, João Ameno e Ravik Gomes (imagens), Bruna Araújo (videografismo), Marcia Botelho (edição de imagens) e Jessika Viveiros (edição de conteúdo)
Doação de órgãos e transplantes
Setembro Verde é também o nome de campanha mundial destinada a estimular a doação de órgãos para transplantes. Nesta semana, o Hospital das Clínicas está promovendo seminário para discutir os desafios das equipes envolvidas com o tema em tempos de pandemia.