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Subfinanciamento do SUS é desafio para o próximo prefeito de BH

No primeiro episódio da série ‘Vote com ciência”, professora da Faculdade de Medicina da UFMG analisa gargalos do Sistema Único de Saúde na capital mineira

Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, hospital que conta com leitos para atendimento pelo SUS
Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, hospital que conta com leitos para atendimento pelo SUS Divino Advincula I PBH

Criado em 1988, o Sistema Único de Saúde (SUS) sofre, há décadas, com o financiamento irregular. A situação foi agravada com a Emenda Constitucional 95 que congela os recursos para o setor até 2036. O novo prefeito de BH terá que lidar com essa realidade em um momento em que o combate ao novo coronavírus exige altos investimentos em hospitais e em equipes multiprofissionais. 

A análise é da professora titular da Faculdade de Medicina da UFMG Eli Iola, que integra a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). “A pandemia de covid mostra a importância de um sistema público e universal de saúde para toda a sociedade”, destaca. A professora ressalta ainda que a pandemia evidencia as desigualdades no atendimento do SUS. Saiba mais no primeiro episódio da série Vote com ciência.

Ouça o episódio 1 da série "Vote com ciência" sobre o tema SUS

Na série Vote com ciência, a cada dia, um pesquisador da UFMG aborda, em cinco pontos, questões importantes para a cidade em áreas como saúde, educação, ciência e tecnologia, direitos humanos e segurança pública. Eles fazem análises sobre os principais problemas de Belo Horizonte na área, as políticas que precisam ser implementadas e dicas para o eleitor não cair em ciladas. 

No episódio de amanhã, a professora Mônica Correia, da Faculdade de Educação, irá falar sobre educação infantil. A série Vote com ciência vai ao ar de segunda a sexta, por volta das 11h20, dentro do programa Conexões. A Rádio UFMG Educativa pode ser sintonizada na frequência 104,5 FM ou pela internet.