Subfinanciamento do SUS é desafio para o próximo prefeito de BH
No primeiro episódio da série ‘Vote com ciência”, professora da Faculdade de Medicina da UFMG analisa gargalos do Sistema Único de Saúde na capital mineira
![Divino Advincula I PBH Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, hospital que conta com leitos para atendimento pelo SUS](https://ufmg.br/thumbor/zYAVir_4mxIyjXEENcw3N6qhTvc=/0x0:1777x1187/712x474/https://ufmg.br/storage/5/1/b/d/51bd8ccde04571f57fff20536675ff60_16031206291697_329481608.jpg)
Criado em 1988, o Sistema Único de Saúde (SUS) sofre, há décadas, com o financiamento irregular. A situação foi agravada com a Emenda Constitucional 95 que congela os recursos para o setor até 2036. O novo prefeito de BH terá que lidar com essa realidade em um momento em que o combate ao novo coronavírus exige altos investimentos em hospitais e em equipes multiprofissionais.
A análise é da professora titular da Faculdade de Medicina da UFMG Eli Iola, que integra a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). “A pandemia de covid mostra a importância de um sistema público e universal de saúde para toda a sociedade”, destaca. A professora ressalta ainda que a pandemia evidencia as desigualdades no atendimento do SUS. Saiba mais no primeiro episódio da série Vote com ciência.
Na série Vote com ciência, a cada dia, um pesquisador da UFMG aborda, em cinco pontos, questões importantes para a cidade em áreas como saúde, educação, ciência e tecnologia, direitos humanos e segurança pública. Eles fazem análises sobre os principais problemas de Belo Horizonte na área, as políticas que precisam ser implementadas e dicas para o eleitor não cair em ciladas.
No episódio de amanhã, a professora Mônica Correia, da Faculdade de Educação, irá falar sobre educação infantil. A série Vote com ciência vai ao ar de segunda a sexta, por volta das 11h20, dentro do programa Conexões. A Rádio UFMG Educativa pode ser sintonizada na frequência 104,5 FM ou pela internet.