Telas são as babás do século 21?
Pesquisadores da UFMG analisam impactos e oferecem alternativas para diminuir dependência das tecnologias
O vídeo mais visto do YouTube é o de uma canção infantil, Baby shark, e ultrapassa 8 bilhões de visualizações na plataforma. No Brasil, o canal da Galinha Pintadinha registra 26,8 mil inscritos, e seus vídeos, mais de 19 bilhões de visualizações. Os números reforçam que as telas estão ocupando mais espaço na rotina das crianças e, muitas vezes, funcionando como babás.
A coordenadora do Programa Primeira Infância Plena da UFMG, Delma Simão, professora da Escola de Enfermagem, conta, em entrevista, como a exposição ao celular e à televisão pode afetar o desenvolvimento cognitivo das crianças, principalmente na primeira infância.
Nos tempos atuais, de crescente acesso à internet, usar desse meio para distrair os pequenos é a saída encontrada pelos pais que precisam conciliar a atenção aos filhos com outras atividades. O professor da Faculdade de Educação da UFMG Rogério Correia sugere alternativas para inserir as crianças na rotina da família e brincadeiras que podem ser usadas em conjunto com os estímulos tecnológicos.
Entrevistados: Delma Simão, coordenadora do Programa Primeira Infância Plena da UFMG, e Rogério Correia, professor da Faculdade de Educação da UFMG
Equipe: Luiza Galvão (produção); Ângelo Araújo (imagens), Flávia Moraes (imagens), Márcia Botelho (imagens e edição de imagens) e Ruleandson do Carmo (edição de conteúdo)
Imagens adicionais: Cedoc TV UFMG