O uso de máscaras continua obrigatório em ambientes fechados na UFMG, como salas de aula e auditórios, mas passa a ser facultativo em espaços abertos. E, em consonância com a última atualização do plano de retorno, feita em junho, a exigência de distanciamento nos espaços físicos está abolida. Essas medidas foram anunciadas em nota à comunidade divulgada nesta sexta-feira, dia 19, pela reitora Sandra Regina Goulart Almeida e pelo vice-reitor Alessandro Fernandes Moreira, com base em orientações do Comitê Permanente de Enfrentamento do Novo Coronavírus.

“A pandemia ainda não acabou, mas a ampliação da cobertura vacinal, incluindo as doses de reforço, reduziu significativamente a letalidade e a morbidade pela covid-19. Estamos mais seguros e confiantes para vivenciarmos nossos espaços com mais tranquilidade” justificam os dirigentes. Como o fim da exigência do distanciamento mínimo, as instalações físicas da Universidade voltarão a ser usadas em sua plena capacidade.

No comunicado, Sandra e Alessandro informam, ainda, que a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados “visa propiciar maior segurança à nossa comunidade e será reavaliada em outubro, considerando os movimentos nas cidades e os indicadores epidemiológicos”. Segundo eles, outros instrumentos de controle da pandemia estão mantidos, como o acesso ao MonitoraCovid e ao Telecovid, o posto de vacinação drive thru no campus Pampulha e a unidade de testagem rápida instalada na Faculdade de Farmácia em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte.

O comunicado divulgado pelos dirigentes também traz orientações do Comitê sobre a prevenção contra a monkeypox. “Como a gravidade da monkeypox é baixa, a indicação do Comitê é de que não há necessidade de quarentena ou suspensão de atividades presenciais, apenas automonitorização e acompanhamento médico das pessoas com sintomas.

Acolhimento
Sandra e Alessandro concluem a mensagem destacando que a UFMG preparou uma ampla programação para a Semana do Acolhimento, vinculada às comemorações dos 95 anos. “Esperamos que nossos calouros e calouras possam ser acolhidos com o mesmo entusiasmo que marcou as recepções em outros momentos e que aqui vivenciem os melhores anos de suas vidas”, propõem Sandra Goulart e Alessandro Fernandes.