Institucional

UFMG é certificada por adotar boas práticas associadas à qualidade da informação de custos

Ranking organizado pela Secretaria do Tesouro Nacional reúne diferentes grupos de organizações federais, entre as quais as universidades

Vista aérea do campus Pampulha, com os prédios da Reitoria (à direita) e da Fafich e Face (à esquerda)
Vista aérea do campus Pampulha, com os prédios da Reitoria (à direita) e da Fafich e Face (à esquerda) Foca Lisboa | UFMG

A UFMG recebeu, neste mês, o Certificado de boas práticas – Ranking de desempenho sobre a qualidade da informação de custos, conferido pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) em reconhecimento à qualidade da informação de custos fornecida em 2020. Entre as 63 universidades federais, a UFMG ficou com a segunda colocação, atrás apenas da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

O reconhecimento, conforme ressalta a pró-reitora adjunta de Planejamento e Desenvolvimento da UFMG, Macilene Gonçalves Lima, “é resultado do trabalho, feito em conjunto e em sintonia, pelas 44 unidades gestoras e executoras da Universidade”.

O novo modelo de apuração de custos por competência foi implantado na Universidade em 2018, assim que lançado pela STN. O desempenho da Universidade, aferido pelo Relatório Foco em Custos da Secretaria, que detalha os resultados do ranking em seu primeiro ano, mostra que a Instituição está no caminho certo. “A Universidade está acompanhando a evolução da contabilidade de custo”, ressalta a pró-reitora adjunta.

Ainda segundo Macilene Lima, os resultados apresentados por meio do ranking contribuirão para mostrar o que ainda pode ser aprimorado no processo de gestão: “Hoje, já conseguimos qualificar e melhorar nossas informações, pois o sistema, implantado de forma gradual com mais detalhamentos na informação dos custos, evolui à medida que é utilizado. Consequentemente, as melhorias podem impactar os resultados do próximo ranking", informa. “Além disso, quanto mais depurada a alocação dos cursos pela Universidade (ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento institucional, inovação, por exemplo), mais clara e transparente a Universidade será”, acrescenta a pró-reitora adjunta. Isso, segundo ela, também leva a instituição a ter mais clareza em relação a todos os seus custos, o que contribui com o processo de gestão e a tomada de decisões.

Metodologia
A área de custos vai além das informações contábeis e funciona como ferramenta de integração da gestão pública. “Portanto, há de se ter o patrocínio da alta administração na apropriação e na mensuração de custos da organização”, explicou a subsecretária de Contabilidade Pública, Gildenora Milhomem, ao discorrer sobre o novo sistema de informação pública adotado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e sobre a elaboração do ranking, em evento realizado em novembro de 2020.

Para dar mais clareza à gestão dos custos públicos, o ranking foi elaborado com base em indicadores de implementação da contabilidade de custos por competência (regularidade, calculada pela existência ou não de registro contábil mensal para itens de custos de funcionamento com consumo recorrente no ano, e dispersão, apurada pela média ponderada dos coeficientes de variação dos mesmos itens da regularidade), pela utilização das ferramentas de detalhamento de custos disponíveis no Siafi (personalização, calculada pela verificação do uso de detalhamento dos centros de custos estruturados de forma sistêmica) e por economicidade (aferida pela estimativa da tendência linear dos custos conforme sua evolução ao longo dos 12 meses de 2020).

Esses indicadores foram apurados para as setoriais de custos dos ministérios, da Advogacia Geral da União (AGU), dos comandos militares, das universidades federais, das agências governamentais e das empresas estatais dependentes. As três organizações de melhor resultado em cada grupo foram reconhecidas.

O Relatório Foco em Custos, que traz o ranking das organizações com base nos resultados de 2021, ainda não foi publicado.