Coberturas especiais

UFMG Educativa estreia quarta temporada do ‘Aqui tem ciência’ com série sobre mulheres

Podcast semanal sobre pesquisas realizadas na Universidade apresenta estudos com temáticas de gênero

Natália Amaro, mestra em Comunicação Social pela UFMG, analisou a participação feminina em um coletivo de rap em BH
Natália Amaro, mestra em Comunicação Social, analisou a participação feminina em um coletivo de rap em BH Foto: Alicianne Gonçalves | UFMG

A quarta temporada do podcast Aqui tem ciência, da Rádio UFMG Educativa, começa na segunda-feira, 6 de março, com uma série de quatro episódios dedicados a pesquisas sobre mulheres, também realizadas por autoras do sexo feminino. É o quarto ano consecutivo em que o programa traz episódios especiais para marcar o Dia Internacional da Mulher (8 de março).

O episódio que abre a série, A luta das mulheres tem muitos nomes, aborda a tese defendida no Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação em que a pesquisadora Rosana Trivelato questiona a neutralidade dos sistemas de organização do conhecimento, usados para representar a informação e facilitar que ela seja recuperada, por exemplo, em buscas na internet. Segundo a autora, há um descompasso entre tais sistemas e as mudanças sociais, especialmente no que se refere à emergência de novos conceitos de gênero. 

No dia 13 de março, véspera da data em que se completam cinco anos do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, no Rio de Janeiro, o episódio Marielle Franco: interação e intolerância apresenta a tese desenvolvida pela pesquisadora Natália Giarola no Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos da Faculdade de Letras (Fale). Com base em abordagem semiótica, ela observa interações em duas fanpages do Facebook – uma alinhada politicamente com a direita e a outra com a esquerda –e analisa como são construídos os discursos intolerantes, incluindo os misóginos.

No parlamento e no rap
Para marcar o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial (21/3), o episódio de 20 de março, Mulheres negras eleitas para a ALMG, focaliza as conquistas políticas de duas parlamentares que atuam na legislatura iniciada em 2019 na Assembleia Legislativa. O trabalho de mestrado foi desenvolvido por Grécia Mara Borges da Silva no Programa de Pós-graduação em Ciência Política.  

O último episódio da série, A invenção da mulher no rap, será veiculado no dia 27 de março e vai apresentar a dissertação defendida pela pesquisadora Natália Amaro no mestrado em Comunicação Social. A proposta foi fazer uma análise crítica da construção de gênero no hip hop com base na observação do trabalho desenvolvido pelo grupo Fenda, coletivo de rap que atuou em Belo Horizonte de 2019 a 2022.

Ficha técnica
A série tem produção de Alessandra Ribeiro, Alicianne Gonçalves e Bella Corrêa, colaboração de Tiago de Holanda e trabalhos técnicos de Cláudio Zazá. O Aqui tem ciência é uma pílula radiofônica sobre estudos realizados na UFMG e abrange todas as áreas do conhecimento. A cada semana, a equipe da emissora aborda os resultados de um trabalho de pesquisa desenvolvido na Universidade. 

O programa vai ao ar na frequência 104,5 FM, às segundas, às 11h, com reprises às quartas, às 14h30, e às sextas, às 20h, e fica disponível também em aplicativos de podcast, como o Spotify.

Ouça também as séries dos anos anteriores:

2022
2021
2020