UFMG inicia obras de reforma da piscina olímpica do CEU
Interditado há quase 13 anos, equipamento de esporte e lazer será remodelado para ampliar funcionalidades
A UFMG deu início a uma das reformas mais aguardadas pela comunidade universitária: a revitalização da piscina olímpica do Centro Esportivo Universitário (CEU), interditada há 13 anos. A obra, iniciada na semana passada, trará novas funcionalidades à piscina, que já ocupou o posto de uma das mais profundas da capital mineira, com 2, 20 metros.
O projeto da reforma, aprovado com participação da direção do CEU e de representantes da comunidade acadêmica, traz mais acessibilidade ao espaço, que ficará com profundidade entre 1,65 metro e 1,55 metro. Isso possibilitará que o equipamento atenda crianças e adultos, em aulas de natação, hidroginástica e atividades de lazer.
Em mensagem nas redes sociais, a reitora Sandra Regina Goulart Almeida saudou a novidade. “Depois de muitos estudos para solucionar questões estruturais que dificultavam a reforma, finalmente conseguimos conciliar essas soluções com orçamento para esse propósito”, disse Sandra Goulart, que agradeceu às direções do CEU, das pró-reitorias de Assuntos Estudantis (Prae), de Administração (PRA), de Planejamento (Proplan) e da Fundação Universitária Mendes Pimentel (Fump) o esforço para viabilizar o projeto.
O diretor do CEU, professor Luciano Pereira da Silva, explica que o projeto de reforma estava aprovado há cinco anos, mas não foi executado em razão da própria complexidade de uma obra com esse perfil e da insegurança orçamentária vivida pela universidade nos últimos anos. “Enfrentamos uma pandemia, que obrigou as universidades a reverem suas prioridades”, pondera.
Previsão de término
A previsão é que as obras durem oito meses, mas esse planejamento pode ser alterado em razão de diversos fatores, como a estação chuvosa, o atraso no fornecimento de materiais e o próprio resultado da análise da estrutura – embora esse procedimento já tenha sido realizado, será necessária nova avaliação assim que todos os azulejos forem retirados. “São ajustes formais que toda obra de engenharia civil precisa passar, mas a comunidade pode ficar segura de que a viabilidade orçamentária já está garantida com o trabalho e o esforço conjunto de todos”, assegura Luciano Pereira.