A UFMG espera retomar, no segundo semestre letivo de 2021, o fluxo de mobilidade de acadêmicos para instituições do exterior e, ao mesmo tempo, voltar a receber estudantes estrangeiros. A projeção foi feita após consulta ao Comitê Permanente para Ações de Acompanhamento e Enfrentamento do Novo Coronavírus da UFMG e de acordo com monitoramento contínuo do cenário nas instituições internacionais parceiras da UFMG.

“Essa normalização do fluxo, porém, é uma previsão, baseada em evidências e projeções científicas, sujeita a revisões de curso, dado o quadro de extrema instabilidade acarretado pela pandemia”, ressalva nota publicada pela Diretoria de Relações Internacionais (DRI), instância responsável pela gestão da mobilidade na UFMG.

Consulta
Em consulta realizada a 121 instituições de ensino superior (IES) de 31 países, em junho, 56% delas ainda não haviam definido como transcorreria o segundo período acadêmico do ano de 2020. Das IES consultadas, 27% informaram que retomariam as atividades em bases presenciais ou semipresenciais. Apenas 17% das IES parceiras da UFMG migrariam integralmente as suas atividades de ensino para plataformas on-line.

Seguindo orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS), a UFMG interrompeu, no dia 18 de março, todas as atividades acadêmicas realizadas em seus campi. No dia seguinte, foram suspensas, por tempo indeterminado, as mobilidades internacionais da UFMG. A DRI providenciou a repatriação de seus estudantes que estavam no exterior e o retorno dos estrangeiros para seus países de origem.