Institucional

UFMG tem a melhor avaliação do Tesouro Nacional sobre gestão de custos

Bom desempenho se deve à capacidade de identificar despesas em todos os níveis da estrutura da instituição

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Tela do Siafi, principal instrumento para registro e controle da execução dos recursos do governo federalReprodução

A UFMG foi a universidade federal mais bem avaliada pela Secretaria de Tesouro Nacional (STN) no que se refere à qualidade da informação de custos, em 2021. No ranking do Relatório Foco em Custos relativo a 2020, o primeiro da série, a Universidade havia ficado em segundo lugar entre as 63 instituições.

O bom desempenho da UFMG se deve à capacidade de identificar em detalhes despesas de pessoal e custeio em setores de todos os níveis de estrutura organizacional. De acordo com o pró-reitor de Planejamento, professor Maurício Freire, as orientações sobre os procedimentos contábeis são transmitidas a todos os gestores de custos da Instituição, “o que garante a regularidade e a consistência dos lançamentos”.

As melhorias constantes na gestão dos custos propiciam, segundo Freire, noção das necessidades de recursos, o que viabiliza, por exemplo, reagir com rapidez a cortes de recursos não lineares do tipo que a UFMG sofreu recentemente. “Isso é importante porque, em determinado momento, podemos alterar a cronologia dos gastos de alguns programas e estruturas da instituição sem causar a interrupção das ações, enquanto buscamos novo aporte ou financiamento de outras fontes.”

Mauricio Freire explica que cada uma das 20 unidades acadêmicas da UFMG é gestora e executora de orçamento e que essa descentralização gera mais trabalho para a administração central, mas assegura clareza na aplicação e nos resultados.

“A competência que temos demonstrado possibilita controle e acompanhamento mais eficazes da execução dos recursos, o que nos ajuda a enfrentar em melhores condições as restrições orçamentárias que têm atingido as universidades federais nos últimos anos”, afirma o pró-reitor.

A Secretaria do Tesouro Nacional avalia a qualidade da informação de custos também dos ministérios, da Advogacia Geral da União (AGU), dos comandos militares, das agências governamentais e das empresas estatais dependentes. Em evento marcado para 25 de agosto, o Relatório Foco em Custos de 2021 será divulgado em detalhes e debatido.

Itamar Rigueira Jr.