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UFMG terá comissão para avaliar candidatos cotistas. Entenda

Em entrevista à Rádio UFMG Educativa, pró-reitor detalha mudanças no processo de seleção para negros e indígenas

Rodrigo Ednilson: Medida é aprimoramento da política de cotas
Pró-reitor adjunto de Assuntos Estudantis da UFMG, Rodrigo Ednilson, afirma que comissão de heteroidentificação levará em conta fenótipo dos candidatos Anna Luísa Silveira | UFMG

As inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2019 foram abertas hoje. Na UFMG, são 6.339 vagas e há mudanças no edital. A partir deste ano, o candidato que for selecionado pela chamada regular de qualquer uma das duas opções de curso escolhidas não poderá participar da lista de espera, mesmo que não se matricule. Até o ano passado, caso fosse selecionado em chamada regular na segunda opção, por exemplo, o candidato poderia não se matricular e manifestar interesse na lista de espera do curso da primeira opção. 

No caso de não ser selecionado em chamada regular para nenhuma das duas opções, a partir deste ano o estudante poderá optar por ingresso na lista de espera da primeira ou segunda opções de curso.  Já as outras mudanças são relativas aos processos da UFMG para as vagas de ação afirmativa, ou seja, aquelas reservadas para candidatos autodeclarados negros e indígenas.  Candidatos negros passarão por uma comissão de heteroidentificação  e os indígenas precisarão entregar uma carta assinada por lideranças indígenas. 

O repórter Samuel Sousa conversou com o pró-reitor adjunto de Assuntos Estudantis da UFMG, Rodrigo Ednilson, que detalhou essas mudanças.

Ouça a entrevista concedida ao repórter Samuel Sousa 22-01-2019.mp3