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Um ano sem Stan Lee

Legado do editor de quadrinhos é tema do Expresso 104,5

Stan Lee na Comicon 2011 em Phoenix, Arizona
Stan Lee na Comicon 2011 em Phoenix, Arizona Foto: Gage Skidmore/CC BY-SA 2.0

2 de novembro. Há um ano, o mundo perdia Stanley Martin Lieber, mais conhecido como Stan Lee, considerado um dos maiores nomes, senão o maior, do mundo dos quadrinhos. Stan Lee nasceu em 28 de dezembro de 1922 e, após se formar no ensino médio, começou a trabalhar na editora Timely Comics, tendo publicado seu primeiro trabalho, um conto do personagem Capitão América, em 1941. Logo nessa primeira história, Lee introduziu uma marca registrada do personagem: o escudo do Capitão América, que também é usado como arma de arremesso. Neste mesmo ano, com apenas 19 anos, foi nomeado diretor interino da Timely Comes. No final da década de 1950, com o grande sucesso da Liga da Justiça, criada pela DC Comics, o editor Martin Goodman mandou Stan Lee correr atrás do prejuízo. Daí surgiu O Quarteto Fantástico, criado em conjunto com Jack Kirby e que foi um grande sucesso. O aumento das vendas e da popularidade da editora, que já atendia pelo nome de Marvel Comics, motivou a produção de outros personagens e títulos. Foi assim que Lee criou o Incrível Hulk, o Homem de Ferro, Thor, os X-Men e Os Vingadores com Kirby; Doutor Estranho e Homem-Aranha com Steve Ditko e Demolidor com Bill Everett. A carreira de sucesso de Lee também rendeu os famosos came-o’s, as aparições surpresas em diversos filmes. Foram mais de 20 aparições, inclusive no desenho Jovens Titãs em Ação, da rival DC Comics. Mesmo um após sua morte, seu legado admirável continua presente no universo dos super-heróis, e provavelmente deve continuar por muitos e muitos anos.
Para saber mais sobre o legado de Stan Lee, o programa Expresso 104,5, da rádio UFMG Educativa, conversou com o quadrinista e professor de artes visuais Erick Azevedo, nesta terça, 12.

Ouça a conversa com Filipe Sartoreto

O programa “Na Onda da Vida”, produzido pelo Instituto de Ciências Biológicas e transmitido pela Rádio UFMG Educativa, produziu um programa que explica se a radiação nuclear pode realmente criar novas habilidades e qual o efeito da radiação no material genético humano. Para conferir este programa, acesse o site ufmg.br/ciencianoar.

Produção: Célio Ribeiro, sob orientação de Hugo Rafael e Luíza Glória