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Vida e obra de Pagu são retratadas em espetáculo em cartaz em BH

Diretor Kalluh Araujo e atriz Ana Gusmão conversaram sobre o espetáculo com Luíza Glória, no programa Conexões

Atriz Ana Gusmão dá vida a Pagu em monólogo
Atriz Ana Gusmão dá vida a Pagu em monólogo Foto: Rodrigo Gemperle

“Pagu tem os olhos moles. Uns olhos de fazer doer. Bate-côco quando passa. Coração pega a bater. Eh Pagu eh! Dói porque é bom de fazer doer.” Esse é um trecho do poema Coco de Pagu, dedicado a Patrícia Galvão pelo poeta modernista Raul Bopp. Foi a partir desse poema que a artista passou a ser conhecida pela alcunha Pagu.

Considerada a musa do modernismo com apenas 12 anos de idade, Pagu levava uma vida bastante agitada. A biografia da artista é dividida entre o ativismo político e a produção de obras artísticas. Foi também a primeira mulher a ser presa por motivos políticos no país e somou, ao longo da vida, 23 detenções.

Além disso, Pagu desenhava, traduzia textos, atuava na direção de peças e também escrevia. Ela é a autora da obra Parque Industrial, considerado o primeiro romance proletário da literatura brasileira.

Inspirado na obra Paixão Pagu, uma carta escrita pela artista para o seu segundo marido, entra em cartaz nesta sexta-feira, 11, o monólogo Os olhos moles de Pagu, roteirizado e dirigido por Kalluh Araujo.

No programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, o diretor Kalluh Araujo e a atriz Ana Gusmão, que dá vida a Pagu no monólogo, falaram sobre o espetáculo. As entrevistas foram ao ar nesta quinta-feira, 10.

Ouça a conversa com Luíza Glória

Produção de Célio Ribeiro e Rodolfo Morais sob orientação de Luíza Glória e Hugo Rafael