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Pesquisa traça perfil de público do Museu

Mais que uma fonte de conhecimento e lazer, o Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG vem constituindo uma importante alternativa pedagógica e de educação ambiental para estudantes de 1º e 2º graus de redes públicas e particulares da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Depois de visitar o Museu, os alunos e os professores desenvolvem várias atividades complementares como peças teatrais, seminários, confecção de moldes de argila e narrações sobre o local de Pipiripau. 

Esses dados constam na pesquisa Avaliação do Programa Educacional do Museu Dirigido em Escolas e Público em Geral, coordenada pela ex-diretora do Museu, Maria Aparecida Mazzilli, e elaborada no segundo semestre do ano passado. Outro objetivo do trabalho foi conhecer os visitantes. "Para o Museu, é importante conhecer seu público, ou como funciona o parâmetro para programar suas atividades", afirma Maria Aparecida. Segundo uma pesquisa, o público é heterogêneo - alunos de escolas, grupos de terceira idade e visitantes de diferentes faixas etárias de Belo Horizonte, do interior e de outros estados - e cresce rapidamente nos últimos anos. Em 1992, o Museu recebeu 17.014 visitas de alunos. Em 1997, esse número saltou para 45.632, e mais 10.105 estudantes ficaram na lista de espera e aguardaram por outras escolas. 

"Apesar das dificuldades, o público vai mais ao Museu em busca de informações sobre lazer. O fato de pertencer à UFMG dá mais credibilidade ao órgão", afirma a coordenadora da pesquisa. Maria Aparecida recebeu o apoio da Pró-Reitoria de Extensão e da Fundação Universitária Mendes Pimentel, responsável pelas bolsas dos estudantes de diversas áreas da Universidade, que atuou na orientação aos visitantes.