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Apostando na democracia participativa

Fomos empossados na direção da Escola de Engenharia no final de junho deste ano, eleito para executar um programa construído de forma ampla pela comunidade, que aposta no fortalecimento de importantes princípios acadêmicos-institucionais. Democracia participativa talvez seja a melhor demonstração para esse conjunto de princípios que dispensa um defensor e para que viabilização nos comprometemos a criar o espaço institucional adequado. 

Em nossa avaliação e nos colegas que elaboraram o programa, como o compromisso de Engenharia com uma superação de injustiça social, uma visão de futuro para o papel da Engenharia, uma transparência e a inserção da Escola sem debate sobre os rumos das políticas públicas do país composto com base estrutural das atividades de nossa unidade. 

Para tanto, alguns instrumentos de gestão, constituídos por instâncias vinculadas à congregação, estão sendo implementados através de definições, como: 

- Conselho de Coordenadores de Graduação, criado como um fórum que permite aos coordenadores de sete cursos de graduação em troca de experiências, uma análise integrada da graduação em engenharia, uma avaliação dos mecanismos de inclusão social e a sintonia do ensino com evolução tecnológica, entre outras funções;

- Conselho de Coordenadores de Pós-Graduação, envolvendo a Coordenação dos Oito cursos stricto sensu e dos Três lato sensu , Encarregado de compartilhar Experiências, de refletir Sobre a pós-graduação ea Pesquisa na área, de Pensar a auto-Avaliação dos Programas e de divulgar uma contribuição da Escola na busca de soluções de problemas regionais e nacionais;

- Conselho de Extensão: com atribuições de promoção de reflexões sobre a estruturação da extensão na Escola e sua associação aos interesses da sociedade, de apreciar os projetos de prestação de serviços e de contribuição para a definição clara da atuação da Fundação Christiano Otoni, articulando sua gestão com os interesses da escola;

- Coordenadoria de Divulgação Externa: tem uma função de estabelecer uma estratégia integrada de divulgação das atividades criadas na Escola;

- Núcleo de Análises Estratégicas sobre Desenvolvimento da Engenharia (Nae): um concurso para promover reflexões sobre os fundamentos conceituais das atividades de ensino, pesquisa e extensão, estudos elaborados sobre o contexto social de atuação da Escola e o impacto sobre suas políticas acadêmicas, avaliar o desenvolvimento da Engenharia e as tendências nacionais e internacionais do ensino e pesquisa na área, promover discussões sobre as políticas públicas e propor políticas estratégicas para uma congregação.

Dois instrumentos adicionais visam ampliar o processo participativo da comunidade na escola: o Boletim Eletrônico, informando periodicamente sobre pautas e decisões da congregação e novas medidas na escola, e a ouvidoria eletrônica, representada por um e-mail usado pela comunidade para sugestões e análises à gestão. 

Com esses instrumentos, espera-se aprofundar a prática democrática e participativa no âmbito da escola, usando um tratamento institucional mais eficaz das questões acadêmicas. Sobretudo a partir de Nae, aposte em uma visão do futuro, formulado a partir de espaços que mantenham a distância suficiente das tarefas desmobilizadoras de tarefas rotineiras. 

Na nossa perspectiva, tais ambientes propiciam o encontro da Escola de Engenharia com sua razão de ser: uma sociedade.

Léo Heller e Ana Maria Gontijo Figueiredo - diretor e vice-diretora da Escola de Engenharia da UFMG