A partir de 21 de outubro, a "porta de entrada da UFMG" será reaberta à comunidade de BH. A expressão, da vice-reitora Ana Lúcia Gazzola, resume a importância da reinauguração de um espaço que, no passado, ofereceu obras de arte à apreciação do público mineiro: o saguão da Reitoria. O local, que abrigava a Casu e a CCS, está sendo reformado para ser devolvido à sua função original. 

"Estamos viabilizando mais um espaço cultural para Belo Horizonte", diz a vice-reitora. Na reabertura, a Reitoria programou três exposições que carregam parte da história da UFMG e reforçam seu papel como agente cultural. 

De 21 de outubro a 4 de novembro, o saguão será palco da mostra Passado e presente, organizada pela Organização de Aposentados e Pensionistas, reunindo obras de artistas como Yara Tupinambá, autora do mural do hall da Reitoria, e Álvaro Apocalypse. 

Em 6 de novembro, a exposição Cenas do Brasil trará ao público 80 fotos que retratam o olhar da fotógrafa americana Genevieve Naylor sobre o cotidiano brasileiro nos anos 40. O trabalho de Naylor, que poderá ser visto até 4 de dezembro, é estudado pelo Projeto Modernidades Tardias no Brasil, desenvolvido pela UFMG, com apoio da Fundep e da Fundação Rockefeller. A partir de 11 de dezembro, o saguão abrigará a exposição de arte da coleção Amigas da Cultura. São 102 obras de pintores mineiros que estavam guardadas no Centro Cultural UFMG. A mostra, aberta até 15 de janeiro, será depois transferida para o 2º andar da Biblioteca Central, em caráter permanente.

Museu de arte

Além de formar profissionais e refletir sobre temas ligados à arte, a UFMG é também produtora de bens culturais. Por causa disso, a Assessoria de Ação Cultural vem reutilizando espaços antigos e criando outros, capazes de abrigar produções artísticas. Em cinco meses, o segundo andar do antigo prédio da Escola de Música, na avenida Afonso Pena, será transformado no Museu de Arte da UFMG. Na abertura, o museu receberá a exposição Brasiliana, com obras dos séculos 18 e 19, doadas por Assis Chateaubriand, além de parte da coleção de pedras de Djalma Guimarães. 

O projeto de reforma do prédio reservou o primeiro pavimento para cursos de extensão. Lá haverá também uma sala com mini-auditório para vídeos institucionais, organizada pela Diretoria de Divulgação e Comunicação, loja da Editora UFMG, com café e bar, loja da Fump e setor de matrículas de cursos e concursos da Fundep. O auditório do 2º andar será restaurado para servir de palco para concertos da Escola de Música.

Em razão do recesso nos dias 12 e 13 de outubro, esta edição do Boletim está circulando com apenas quatro páginas. Na edição do dia 21, a publicação voltará a ter oito páginas.