As repercussões na UFMG das medidas econômicas do governo

Capes reavalia cursos

Dois programas de pós-graduação da UFMG que recorreram do resultado da avaliação divulgada em agosto pela Fundação Capes receberam novos conceitos. O mestrado em Arquitetura passou de 2 (insuficiente) para 3 (regular), enquanto a pós-graduação em Bioquímica (mestrado e doutorado), do ICB, subiu de 5 (bom) para 6 (excelente).

Com a revisão, a UFMG melhora ainda mais o seu desempenho na pós-graduação e passa a ter mais de 30% dos seus programas com conceitos 4 (bom), 5 (muito bom) e 6 (excelente), a maior proporção entre todas as universidades brasileiras. Apenas o curso de Dermatologia fica com nota 2, enquanto o número de programas nota 6 subiu de nove para dez.

A reavaliação beneficiou 58 cursos dos 379 cursos que contestaram os resultados da Capes em todo o País.

O pró-reitor de Pós-Graduação, Ronaldo Barbosa, diz que a revisão faz justiça à qualidade dos programas: "Bioquímica é um curso consolidado. Tem uma produção científica consistente e corpo docente qualificado". Já a Arquitetura tem perfil um pouco diferente, pois foi criado nesta década. "Sua proposta é das mais modernas e, certamente, tem muito a evoluir", elogia o professor.