O curso de biomedicina da UFMG foi criado recentemente, em 2010, e já conquistou a nota máxima no Enade. O biomédico conduz estudos e pesquisas relacionadas às doenças humanas, seus fatores ambientais e ecoepidemiológicos, para compreender suas causas, obter diagnósticos e propor formas de prevenção e tratamentos.
Das mais de 30 áreas de atuação, a que concentra maior número de profissionais é a de análises clínicas, que visa auxiliar equipes de saúde na determinação de diagnósticos. O biomédico também está capacitado para o exercício de atividades referentes à citologia oncótica (a exemplo do exame preventivo papanicolau) e de análises moleculares, produção de bioderivados, determinação de kits de diagnósticos, análises bromatológicas (de alimentos), análises ambientais, bioengenharia, análise por imagem, no auxílio da reprodução humana assistida, na gestão de serviços e assessorias, dentre outras.
O curso de biomedicina da UFMG tem flexibilidade curricular. No quinto período o aluno deve informar ao colegiado o percurso curricular que pretende seguir: formação livre – com enfoque em análises clínicas; formação complementar em gestão e administração; formação complementar em saúde e meio ambiente; ou formação complementar aberta.
Além disso, há uma carga horária de estágios e disciplinas optativas para que o estudante tenha autonomia na escolha de seu percurso formativo, segundo seus interesses e afinidades profissionais. Também são oferecidas oportunidades de participar de programas de iniciação científica, de iniciação à docência e de extensão.
Augusto César Parreiras de Jesus, 25, optou pela formação complementar aberta e concluiu o curso no segundo semestre de 2017. Durante a graduação, participou de programas de iniciação científica, fez estágio no Hospital das Clínicas (HC) e mobilidade acadêmica internacional na Westfälische Wilhelms-Universität (WWU), em Münster, na Alemanha. Foi também vice-presidente do Centro Acadêmico e presidente da Liga Acadêmica de Promoção da Saúde.
“Eu gosto de destacar a importância da pesquisa e do intercâmbio na minha vida, mas o estágio no HC foi uma experiência ímpar. Permitiu que eu conhecesse de perto a realidade SUS, a realidade brasileira”, destaca.
Após a formatura, foi aprovado no mestrado, no programa de pós-graduação em Infectologia e Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da UFMG. Atualmente, desenvolve um projeto de pesquisa na área das micoses e da imunologia, que tem como parceiras a Faculdade de Farmácia (FaFar), o Instituto de Ciências Biológicas (ICB), o HC e a Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. ”Pretendo investir na carreira acadêmica e ser um pesquisador na área que tanto amo, a Imunologia”, diz.
PARA SABER MAIS
Estrutura curricular https://ufmg.br/cursos/graduac...
Relação de candidatos por vaga em 2018: 64,83
Nota de corte no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2018: 747,34
Avaliação no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), em 2016: 5