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Nº 21 - Ano 2019 - 25.05.2019

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Fisioterapia

A área da fisioterapia tem se expandido nos últimos anos. Unidades básicas de saúde, hospitais, ambulatórios, centros de reabilitação, clínicas, consultórios, clubes esportivos, academias, escolas, universidades, empresas e indústrias são alguns dos possíveis locais de atuação desse profissional. A saúde, a qualidade de vida, a prevenção, a reabilitação, o movimento humano e suas funcionalidades são os objetivos principais do fisioterapeuta.

A UFMG forma profissionais generalistas, com capacidade de atuar nos três níveis de atenção à saúde ‒ básica, especializada e hospitalar; de trabalhar em equipe; de constantemente buscar pela atualização de seus conhecimentos; e de reconhecer, dentro de um contexto biopsicossocial, as necessidades do indivíduo e da sociedade.

Fisioterapia
Fisioterapia Lucas Braga

A última reformulação do curso, em 2017, teve o objetivo de aproximar teoria e prática. Desde o primeiro período, há disciplinas que buscam integrar os conteúdos apresentados com as práticas fisioterapêuticas. Assim, o aluno é inserido, desde seu ingresso na Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO), no universo da profissão, com  o desenvolvimento gradativo de seu raciocínio clínico.

No atual currículo, as atividades práticas integradoras (APIs) abrangem cinco disciplinas, alocadas entre o primeiro e o sétimo períodos, que permitem aos alunos realizar atividades de campo para observar e vivenciar a prática profissional em serviços de atenção à saúde. Isso permite o contato com o trabalho da fisioterapia, seus processos de investigação clínica, de intervenção e assistência na infância , na adolescência e na velhice.

Nos três últimos períodos o estudante faz estágios obrigatórios nas unidades básicas de saúde, nos ambulatórios de atendimento fisioterápico e nas unidades de internação hospitalar Nas práticas clínicas optativas, o estudante pode escolher algumas disciplinas ao longo da formação e participar de vários projetos de extensão e de pesquisa, o que possibilita percursos formativos diferenciados. 

Um desses projetos de extensão é o Laboratório de Prevenção e Reabilitação de Lesões Esportivas (Laprev), que presta assistência fisioterápica a saúde do atleta profissional e amador. Confira na reportagem da TV UFMG:


Amanda Neves Cruz Coelho, 25, se formou no segundo semestre de 2017. Ela destaca  os diferentes saberes e experiências adquiridos por meio da pesquisa, da extensão, das monitorias e dos estágios. “Isso possibilita ao aluno a aquisição de novas habilidades, para além das técnicas e dos conceitos. Estudar na UFMG me proporcionou um olhar crítico, assim como um olhar para a coletividade. Contribuiu não só para a minha carreira, mas para a minha vida”, diz.

Pouco depois de formada, Amanda foi aprovada no processo seletivo da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte para a Residência Multiprofissional em Saúde no Hospital Metropolitano Odilon Behrens. “Estou me especializando em atenção básica. Desde o 5º período me identifiquei com a saúde pública, por isso optei pela especialização nessa área. Acredito que a residência seja um ótimo caminho a ser seguido quando deixamos a faculdade. É uma continuidade da formação profissional, em que  atuamos num cenário prático durante 80% da carga horária”, avalia.

PARA SABER MAIS

Estrutura curricular https://ufmg.br/cursos/graduac...
Relação de candidatos por vaga em 2018: 60,63
Nota de corte no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2018: 715,96
Avaliação no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), em 2016: 4