O Festival Mundial de Circo maior evento internacional de circo contemporâneo, realizado há quase 20 anos em Belo Horizonte, apresenta neste fim de semana a sua 20ª edição, pela primeira vez realizada totalmente em formato digital. A programação deste ano reúne artistas de Brasil, Canadá, Espanha, França, Holanda e Uruguai, que apresentam espetáculos, cenas circenses e exposições, com algumas das obras paras os públicos infantil e adulto. Além dos espetáculos e cenas, o festival também conta com diálogos, discutindo questões como o mercado de trabalho no campo e a criação artística, oficinas de palhaçaria e gestão cultural, assim como dois documentários com temáticas relacionadas ao circo.

O Festival é realizado em plataforma própria, desenhada para atuar como um verdadeiro circo on-line, permitindo que o festival tenha um alcance ainda maior e garanta a experiência mais próxima à de um circo. A programação é gratuita e pode ser acessada na plataforma.

O programa Expresso 104,5 desta quinta-feira, 15, recebeu a coordenadora do evento, Fernanda Vidigal. Durante a conversa com o apresentador Filipe Sartoreto, ela falou sobre o processo de adaptação para o digital, os ganhos e as perdas do novo formato e sobre a diversidade da estética e da modalidade circenses. 

“Para todas as nossas edições, a gente criou um espaço chamado Cidade do Circo, em que as pessoas convivem durante um tempo e não só vão ver o espetáculo e ir embora. E a gente queria fazer isso também no formato virtual. Então, nós convidamos o artista plástico e diretor audiovisual Conrado Almada e ele desenhou o nosso circo no ar”, explicou.

Produção: Alexandre Miranda, sob orientação de Filipe Sartoreto

Publicação: Flora Quaresma, sob orientação de Hugo Rafael