O Cinecipó - Festival do Filme Insurgente completa 10 anos em 2021. A 10ª edição do evento celebra esta marca com uma retrospectiva de títulos exibidos nas edições anteriores. São cerca de 40 filmes de diversos formatos, além de debates com os realizadores. A programação apresenta produções de diferentes países e regiões brasileiras que abordam temáticas étnico-raciais, de gênero, feministas e ambientalistas.

Entre curtas, médias e longas-metragens, a mostra busca ressaltar as questões políticas presentes nas telas, abordando tempos política e socialmente sombrios no Brasil e no mundo,  desenhando uma fuga contra a violência e a opressão. Além disso, haverá também uma sessão infantil, uma com filmes de realizadores quilombolas e outra sessão de filmes com acessibilidade em Libras, audiodescrição e legendas para surdos e ensurdecidos (LSE).

Quem conversou sobre a 10ª edição do Festival com o apresentador Filipe Sartoreto no programa Expresso 104,5 dessa quarta, 24, foi o idealizador e coordenador do Cinecipó, Cardes Amâncio. O convidado falou sobre a programação e os critérios de escolha dos filmes, que já haviam sido exibidos em edições anteriores.

Amâncio também expressou a alegria de chegar à primeira década de Cinecipó. "Muito bom chegar a esse marco. Foram dez anos de muitos trabalhos, muitos filmes assistidos, muitas curadorias, muitas mostras, a gente está bem feliz. O festival começou lá na Serra do Cipó e a Rádio UFMG acompanhando desde a primeira edição. O saldo é bem positivo,  a gente já exibiu dezenas ou centenas de filmes ao longo desses anos. Fizemos diversas oficinas, publicamos o livro de cinema e política, vai sair o segundo volume agora dele e já estamos com chamada aberta para o terceiro. É uma atividade bem prazeirosa dentro do audiovisual, que é meu ramo de atuação, e estou bem satisfeito", comemorou.

Ouça a entrevista completa pelo Soundcloud.

Para ter acesso à programação e assistir aos filmes, acesse o site oficial do Cinecipó - Festival do Filme Insurgente até 30 de novembro.  No dia 30, às 19h, terá uma aula aberta com José Cury, mestre em Comunicação Social, e Alberto Álvares, cineasta indígena da etnia Guarani Nhandewa. Mais informações você encontra na página do evento e no Instagram.

Produção: Flora Quaresma, sob orientação de Filipe Sartoreto
Publicação: Alessandra Dantas