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Como o ensino superior transforma a vida de egressos da EJA?

Pesquisa da Faculdade de Educação da UFMG investigou como alunos da EJA percebem a experiência da universidade

A pesquisadora Geovania Lúcia dos Santos
A pesquisadora Geovania Lúcia dos Santos Arquivo pessoal

De acordo com o Censo Escolar feito anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), 3,5 milhões de pessoas se matricularam na Educação de Jovens e Adultos (EJA) somente no ano de 2018. O número demonstra que uma parcela considerável de brasileiros não frequentou a Educação Básica na idade regular, ou seja, durante a infância e adolescência. 

Após concluir a Educação Básica pela EJA, parte desses adultos consegue dar continuidade aos estudos e ingressar no ensino superior. Esse perfil de estudante chamou a atenção da professora Geovania Lúcia dos Santos, que decidiu investigar o tema no seu doutorado na Faculdade de Educação da UFMG. Em seu trabalho, ela busca compreender a experiência da universidade para adultos egressos da EJA e também como o diploma transforma a vida desses adultos. Saiba mais no episódio 21 do Aqui tem ciência.


RAIO-X DA PESQUISA

Título-original: “Educação Superior ainda que tardia: sentidos da formação e significados do diploma entre adultos com antecedente escolar na EJA”

O que é: a tese tem o objetivo de identificar os significados da vivência do Ensino Superior para adultos com antecedente escolar na Educação  de Jovens e Adultos (EJA), bem como os retornos e transformações em suas vidas possibilitados pelo diploma universitário.

Nome da pesquisadora: Geovania Lúcia dos Santos

Orientador: Leôncio José Gomes Soares

Programa de Pós-Graduação: Conhecimento e Inclusão Social em Educação da Faculdade de Educação

Ano da defesa: 2019

Financiamento: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)

O episódio 21 do programa Aqui tem ciência teve apresentação e produção de Camila Meira, edição e coordenação de jornalismo de Paula Alkmim e trabalhos técnicos de Tiago França. O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos da UFMG, abrangendo todas as áreas do conhecimento.

A cada semana, a equipe da Rádio UFMG Educativa apresenta resultados de trabalho de um pesquisador da Universidade. O Aqui tem ciência fica disponível em aplicativos de podcast e vai ao ar na frequência 104,5 FM às segundas, às 11h, com reprises às quartas, às 14h30, e às sextas, às 20h.