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CRJ inaugura o Memorial pela Vida da Juventude Negra

Escultura “Aya Árvore da Vida Pela Vida” é assinada por Jorge dos Anjos

Jorge dos Anjos assina a criação do Memorial pela Vida da Juventude Negra
Jorge dos Anjos assina a criação do Memorial pela Vida da Juventude Negra Reprodução Facebook

A população negra é a principal vítima de homicídio no Brasil. Segundo o IBGE, entre 2012 e 2017 foram registradas 255 mil mortes de negros por assassinatos. Em proporção, negros tem 2,7 mais chances de ser vítima de homicídio do que pessoas brancas. Os mais vulneráveis são os jovens, principalmente moradores de vilas e favelas, e que na maioria das vezes acabam tendo suas vidas “invisibilizadas”. Registrar a história da população negra no Brasil é uma ação fundamental para que a violência e as privações sofridas não se perpetuem. Foi a partir da ideia de desconstruir essa invisibilidade e da necessidade de trazer a tona o máximo de histórias de vida possíveis, que o Centro de Referência da Juventude inaugura nesta terça feira o Memorial pela Vida da Juventude Negra. A escultura, também chamada de “Aya Árvore da Vida Pela Vida”, tem 4 metros de largura e 6 de altura, foi construído em aço oxidado e leva a assinatura do artista plástico mineiro Jorge dos Anjos. O evento também contará com a presença do historiador e filósofo Markim Cardoso, que fará a leitura de um manifesto contra o genocídio da juventude negra e também duas performances, uma com Lucimélia Romão e outra com Luiza da Iola.

Para saber mais sobre o Memorial pela Vida da Juventude Negra o programa Expresso 104,5 conversou com Fred Canuto, jovem pesquisador do CRJ, nesta terça-feira, 10.

Ouça a conversa com Filipe Sartoreto

A inauguração do Memorial pela Vida da Juventude será nesta terça-feira às 19h, no Centro de Referência da Juventude - Rua Guaicurus, 50, Centro, próximo à Praça da Estação. A cerimônia de inauguração começará com a Leitura do Manifesto Memorial Pela Vida da Juventude Negra, com o historiador e filósofo Markim Cardoso. Em seguida, será apresentada a performance “Mil Litros de Preto”, com Lucimélia Romão e o Canto Performance com Luiza da Iola e Jovens Pesquisadores.O evento também marca a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que é celebrada neste 10 de dezembro. Para mais informações, acesse facebook.com/CRJBH.

Produção: Célio Ribeiro, sob orientação de Luíza Glória e Hugo Rafael