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E​scritora transforma diagnóstico de esclerose múltipla em livro de ficção

Marina Mafra falou sobre o processo de construção da história, em entrevista ao programa Universo Literário

Do diagnóstico à conscientização
Do diagnóstico à conscientização Reprodução

Em seu primeiro livro, a escritora, blogueira e paciente de esclerose múltipla Marina Mafra apresenta a jornada de autodescoberta da jovem Mitali, uma mulher repleta de feridas emocionais que ainda não cicatrizaram e que tem em sua amiga, Aurora, a sua família. A descoberta do seu encantamento por um rapaz e, também, o seu diagnóstico de esclerose múltipla tecem o fio condutor da narrativa de De repente, esclerosei

Menos de 1% das pessoas do mundo tem diagnóstico de esclerose múltipla, que é considerada uma doença rara e que afeta cerca de 40 mil pessoas no Brasil. É pensando em retratar a doença de forma humanizada que Marina Mafra recorre à experiência com a escrita nos blogs Diário da Esclerosada, Resenhando por Marina e Sra. Múltipla para embarcar na literatura com um assunto que ela conhece bem. 

Em comemoração do lançamento e também da campanha de conscientização que ocorre ao longo deste mês, o Agosto Laranja, o programa Universo Literário desta sexta-feira, 20, convidou Marina Mafra, para um papo sobre o livro De repente, esclerosei e sobre a esclerose múltipla.

"No livro, eu tentei transmitir todas as sensações, tudo aquilo que ela [a Mitali] viveu desde o primeiro momento, da descoberta dos primeiros sintomas da doença", explicou.

Ouça a conversa de Michelle Bruck com Marina Mafra no SoundCloud.

Os trabalhos de Marina Mafra podem ser acompanhados em seu site pessoal e também no Instagram.

Produção: Carlos Ortega e Marden Ferreira, sob orientação de Luíza Glória