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Morte do escritor Jorge Amado completa 20 anos em 2021

Escritor baiano é o segundo brasileiro com mais livros vendidos em todo o mundo

O primeiro romance do autor foi escrito ainda aos 18 anos de idade em 1931
Primeiro romance do autor foi escrito aos 18 anos de idade, em 1931 Reprodução / Wikipedia

É impossível falar de literatura brasileira, falar dos clássicos, sem falar de Jorge Amado. A obra do escritor baiano está presente em todos os lugares. Saiu das páginas e invadiu as televisões, telas de cinema e os palcos do teatro. Esta sexta-feira, 6 de agosto de 2021, marca os 20 anos da morte de Jorge Amado, autor de 49 livros e um dos principais representantes da literatura modernista. O legado dele está encravado no imaginário nacional e no exterior, onde é o segundo escritor brasileiro com mais livros vendidos, ficando atrás apenas de Paulo Coelho. Jorge Amado nunca deixou de lado a Bahia, onde nasceu, cresceu e baseou muitas de suas histórias, e também o ativismo político-social, característica marcante de sua obra e de seu trabalho como jornalista e político.

Jorge Amado morreu em 2001, aos 88 anos, vítima de uma parada cardiorrespiratória. Para relembrar e comemorar a vida, a obra e o legado do escritor, o programa Universo Literário desta sexta-feira, 6, convidou o professor Eduardo de Assis Duarte, da Faculdade de Letras da UFMG, especialista em literatura afro-brasileira e coordenador do projeto Literafro.

“Jorge Amado está conectado com o que está acontecendo no planeta. Primeiro, a revolução política, depois, a revolução de costumes e a revolução pela igualdade racial. Ele toca em temas atualíssimos, do presente, que estavam ali na cabeça das pessoas. Ele está conectado com seu tempo e com seu país, é uma literatura que quer intervir no seu tempo”, afirmou.

Ouça a entrevista no SoundCloud.

Produção: Carlos Ortega e Marden Ferreira, sob orientação de Luíza Glória
Publicação: Flora Quaresma, sob orientação de Hugo Rafael