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Professor da Escola de Belas Artes da UFMG exibe trabalho na 16ª edição da CineOP

Rafael Conde falou sobre o curta 'O suposto filme', em entrevista ao programa Noite Ilustrada

Frame do curta 'O suposto filme', de Rafael Conde
Frame do curta 'O suposto filme', de Rafael Conde Reprodução

“As imagens vão se perdendo com a gente.” Essa é a premissa do curta O suposto filme, dirigido pelo professor da Escola de Belas Artes da UFMG , Rafael Conde. A obra está em exibição na Mostra Contemporânea de Curtas da 16ª Cineop. Combinando imagens registradas e revistas por ele, Rafael reflete sobre o tempo, a memória e o esquecimento. 

Nesta sexta-feira, dia 25, o programa Noite Ilustrada recebeu o próprio diretor, Rafael Conde, para um bate-papo com o jornalista Hugo Rafael. Durante a entrevista, o professor falou sobre o título questionador do curta e a inspiração da produção inspirada apoiada na poesia de Drummond. A conversa também abordou sobre a ligação do sujeito com a memória e a relação entre imagem e lembrança. 

“O filme é uma reflexão sobre os dias de hoje. A contraposição aos dias atuais, nos quais a gente produz muitas imagens, o tempo todo, e essas imagens vão desaparecendo com muita facilidade nesse ambiente digital. A gente posta e fotografa o tempo todo. As coisas realmente existem se não forem fotografadas ou filmadas?”, questionou. 


Também no programa desta sexta-feira, foi ao ar cobertura de Maron Filho sobre o filme O ano da morte de Ricardo Reis. O trabalho foi feito sob orientação de Luíza Glória, com trabalhos técnicos de Breno Rodrigues. Ouça a seguir:

Produção de Maron Filho e Enaile Almeida, sob orientação de Luíza Glória e Hugo Rafael