Notícias Externas

Do PNE ao Enem: discurso contra ideologia de gênero influencia políticas educacionais no Brasil

Na segunda reportagem da série "Gênero: o que é da conta da escola?", especialistas analisam impacto do conservadorismo na educação

Discursos contra e a favor da abordagem de gênero no Plano Nacional de Educação mobilizaram sociedade civil durante a tramitação da proposta
Discursos contra e a favor da abordagem de gênero no Plano Nacional de Educação mobilizaram sociedade civil durante a tramitação da proposta Gabriela Korossy I Câmara dos Deputados

O combate à ideologia de gênero é uma das principais bandeiras do presidente Jair Bolsonaro e seu ministro da educação Ricardo Velez Rodriguez. A vitória desse grupo nas eleições realizadas no ano passado mostrou, mais do que nunca, a força de um discurso conservador que tenta barrar o debate sobre gênero e educação sexual nas escolas. 

Mas os movimentos contra a ideologia de gênero já influenciam o curso das políticas educacionais no país há alguns anos e isso pode ter reflexos até na edição deste ano do Enem. Esse é o tema da segunda reportagem da série Gênero: o que é da conta da escola?

Para os conservadores, a abordagem de questões de gênero deve ser circunscrita a família, cabendo a escola elencar outras prioridades para o ensino. Mas, para educadores, essa visão é equivocada, já que nem sempre a família dá conta de tratar o tema de forma adequada. Além disso, a escola tem o papel de promover a diversidade e o respeito.

Ouça a reportagem de Samuel Sousa

(*Com produção de Paula Alkmim)

Como a forma com que a escola aborda temas como gênero e orientação impacta a vida de mulheres e da população LGBT? Esse o tema da terceira reportagem da série Gênero: o que é da conta da escola?, que vai ao ar nesta quarta-feira (03/04) no Jornal UFMG, a partir de 12h30. A primeira reportagem da série discutiu se existe ou não uma ideologia de gênero e buscou as origens dessa expressão.