Pesquisa e Inovação

Pesquisador de universidade dos EUA lança novo olhar sobre a arqueologia

Benjamin Alberti, que faz conferência nesta sexta, é reconhecido mundialmente por sua abordagem multidisciplinar

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Benjamin Alberti: mescla de antropologia, arte, materialidade, teoria 'queer' e feminismoArquivo pessoal

O professor Benjamin Alberti, da Framingham State University (EUA), ministrará nesta sexta-feira, 22, a conferência Arqueologia recursiva: uma aproximação ontológica, abordando a interpretação do antropomorfismo no material arqueológico. Proferida em espanhol, sem tradução simultânea, a apresentação terá início às 19h, na sala de seminário T005 da Escola de Engenharia, campus Pampulha.

A atividade é aberta ao público, e a sala tem capacidade para 100 pessoas. Inscrições podem ser feitas por meio de formulário eletrônico.

Como entender o antropomorfismo no material arqueológico, especialmente nas formas artefatuais plásticas? Essa é a pergunta que dá origem à conferência. O antropomorfismo é uma forma de pensamento comum a diversas crenças religiosas que atribuem a deuses ou a seres sobrenaturais e mitológicos comportamentos e pensamentos característicos do ser humano.

Benjamin Alberti cursou  doutorado em arqueologia na Universidade de Southampton (Inglaterra), onde estudou a arte na idade de bronze em Knossos (Grécia) numa perspectiva feminista. Desde então, tem publicado série de trabalhos sobre essa temática, assim como sobre cerâmica do noroeste argentino e arte rupestre do norte do estado americano do Novo México.

O viés multidisciplinar torna o trabalho de Alberti é considerado mundialmente como inovador, tanto para a arqueologia quanto para outras ciências humanas. Ele mescla antropologia, arte, materialidade, teoria queer, feminismo, estudos da masculinidade e teoria social. 

A conferência é promovida pelo programa Cátedras Santander de Estudos Ibero-Latino-Americanos, do Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares (Ieat).

Com setor de divulgação do Ieat