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Escritor não-binário mineiro apresenta seu trabalho na Bienal do Livro de São Paulo

Koda Gabriel falou sobre seu trabalho e sobre o cenário literário para pessoas trans e não-bináries ao programa Universo Literário

Koda Gabriel:
Koda Gabriel: "como não encontrei histórias que dialogassem comigo, decidi escrevê-las" Reprodução redes sociais

Nascido no interior de Minas Gerais, Koda Gabriel é um escritor não-binário e bissexual que trabalha a diversidade e representatividade LGBTQIA+. Apaixonado por videogames, fantasia, RPG e romances clichês, Koda é graduado em Ciência da Computação e se divide entre a programação e a escrita. Sua proposta principal é criar histórias que façam com que muitas pessoas finalmente se vejam representadas na literatura. É autor de livros de romance e ficção especulativa, como Ela, videogames e muito sobre nós, que conta a história de Ariel, uma pessoa não-binária que acaba de se assumir para o colégio e começa a se apaixonar por uma menina transexual, Cristina. Também escreveu Jogador número 3, Manda foto de agora e diversos contos, além de participar da antologia Vozes Trans e da coletânea Que tipo de amor é esse?, em que os autores tentam entender os diferentes tipos de amor através de personagens assexuais e arromânticos. 

Nesse fim de semana, Koda participa da 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. No sábado, 2, às 18h40, o escritor integra a mesa da sessão de autógrafos “Vozes Trans”. A Bienal é realizada entre os dias 2 e 10 de julho, na cidade de São Paulo e mais informações sobre o evento você encontra no site. Para conhecer mais o trabalho do Koda Gabriel e como adquirir os livros do escritor, acesse @ehkoda ou kodagabriel.com.br.

O programa Universo Literário conversou com o escritor e programador Koda Gabriel sobre a literatura que ele produz e sobre o cenário literário para pessoas trans e não-binárias.

Na entrevista ele explica que começou a escrever porque não se sentia representado nos livros que conhecia. "Queria ler algo que ressoasse comigo. Como não encontrei, eu pensei: bom, vou escrever então. E desde então, eu vejo que tem outras pessoas que tem essa mesma sensação que eu", contou o escritor.

Ouça a conversa com a apresentadora Michelle Bruck:


Produção: Enaile Almeida e Félix de Alcântara, sob orientação de Alessandra Dantas e Luiza Glória