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Projeto prevê isenção de IPTU para espaços religiosos de matrizes indígenas e afro-brasileiras

Representantes de religiões de matrizes indígenas e afro-brasileiras convivem com alto grau de burocracia para ter acesso a esse direito.

Espaços religiosos de matrizes indígenas e afro-brasileiras em BH
Espaços religiosos de matrizes indígenas e afro-brasileiras em BH EBC

O projeto de lei nº 461, de 2017, quer facilitar o acesso de espaços religiosos de matrizes indígenas e afro-brasileiras à isenção de IPTU. De autoria das vereadoras Áurea Carolina e Cida Falabella, ambas do PSOL, ele está agora na Comissão de Legislação e Justiça da Câmara Municipal de Belo Horizonte. 

A Constituição brasileira já estabelece que templos de qualquer culto possuem imunidade tributária,  mas são os municípios que ditam as regras. Na capital mineira, algumas religiões enfrentam dificuldades para conseguir esse direito. Hoje, para conseguir a isenção em Belo Horizonte as comunidades tradicionais têm que apresentar uma série de documentos. Além de ter CNPJ, a entidade precisa de declaração da Secretaria da Fazenda, comprovante de titularidade do terreno e documento que comprove que a entidade desenvolve atividades socioassistenciais.

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