Ensino

UFMG investe em laboratórios de graduação

Dezessete propostas foram aprovadas para potencializar inovações no ensino

Estudantes em atividade no Laboratório de Edição, da Faculdade de Letras, um dos beneficiados com recursos do programa
Estudantes no Laboratório de Edição, da Fale, um dos beneficiados com recursos do programa Emília Mendes / UFMG

Há dois anos, foram lançadas novas diretrizes curriculares nacionais para os cursos de farmácia no Brasil, e um dos pilares da proposta é a aplicação das chamadas metodologias ativas de ensino, nas quais o estudante é protagonista de seu processo de aprendizagem. Para cumprir essa orientação, a Faculdade de Farmácia está implantando o seu Laboratório de Competências Clínicas (LabClinFar), com recursos do Programa de Apoio a Projetos Estruturantes de Laboratórios para o Ensino de Graduação (Paleg 2018).

Essa demanda, segundo a professora Clarice Chemello, do Departamento de Farmácia Social, coordenadora do laboratório, surgiu da necessidade do farmacêutico ter sua atuação centrada em três eixos: pessoa, família e comunidade. “No laboratório, o estudante será estimulado a desenvolver todas as competências necessárias. Ele vai articular conhecimentos teóricos e técnicos, treinará suas habilidades e aprenderá a construir atitudes em sintonia com essas diretrizes”, afirma.

O LabClinFar é uma das estruturas que receberam recursos do Paleg para auxiliar a criação, a modernização ou a reestruturação de laboratórios de ensino na UFMG. Lançado em 2018, edital destinou pouco mais de R$ 2 milhões de recursos próprios para o programa, que beneficiou 17 das 20 unidades acadêmicas.

Matéria sobre a iniciativa é destaque da edição 2.060 do Boletim UFMG, que circula nesta semana.