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Uso do Judiciário para barrar posse de ministra divide opiniões

Deputada Cristiane Brasil (PTB/RJ) foi impedida pela Justiça de tomar posse

Filha do ex-deputado Roberto Jefferson foi condenada por descumprir legislação trabalhista
Filha do ex-deputado Roberto Jefferson foi condenada por descumprir legislação trabalhista Wilson Dias | Agência Brasil

A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu da decisão do juiz da 4ª Vara Federal Criminal de Niterói, Leonardo da Costa Couceiro, de suspender a posse da deputada Cristiane Brasil (PTB/RJ) no Ministério do Trabalho. Ela é acusada de ter dívidas trabalhistas com ex-empregados, o que seria contraditório com o cargo ao qual ela foi indicada. O impedimento de posse não é novidade. Em março de 2016, a nomeação do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil foi suspensa pelo ministro do STF, Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. Na ocasião, o magistrado disse que viu intenção de Lula de fraudar as investigações sobre ele na Operação Lava Jato. 

A interferência do Judiciário em decisões do Executivo, entretanto, divide a opinião de especialistas ouvidos pela reportagem da Rádio UFMG Educativa. 

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