Coberturas especiais

Rádio UFMG Educativa tem programação especial para o Dia da Mulher

Semana de mulheres na literatura e discussões sobre masculinismo, violência de gênero e participação feminina na política estão na pauta

A locutora Michelle Bruck, no estúdio da Rádio UFMG Educativa
A locutora Michelle Bruck, no estúdio da Rádio UFMG Educativa Foto: Cedecom / UFMG

A Rádio UFMG Educativa (104,5 FM), mídia gerenciada pelo Centro de Comunicação da UFMG em parceria com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), veicula programação especial para marcar o Dia Internacional da Mulher, lembrado neste 8 de março.

O programa Universo literário, apresentado por Michelle Bruck, de segunda a sexta-feira, das 8h às 10h, dedica uma semana às mulheres na literatura. Nesta quarta, 8, a escritora e atriz trans Maria Léo Araruna falou sobre sua carreira e o livro Bricolagem travesti

Amanhã, a entrevistada será a historiadora, escritora e ilustradora indígena do povo Puri da Mantiqueira, Aline Rochedo Pachamama. Para sexta-feira, a convidada é a fundadora da Mazza Edições, Maria Mazarello Rodrigues, que fará uma análise sobre o mercado editorial para escritoras negras e contará a história da editora e de seu pioneirismo. Na próxima segunda, 13, a professora Constância Lima Duarte, da Faculdade de Letras da UFMG, vai analisar o protagonismo das escritoras na literatura brasileira.

Na segunda-feira, o Universo literário reuniu as escritoras Andrea Taubman e Érica Toledo, autoras do livro Faca de ponta, que aborda violência de gênero em formato de troca de cartas. Ouça a entrevista:

Conexões
O programa Conexões, apresentado por Luíza Glória, de segunda a sexta-feira, das 10h às 12h, também tem participações especiais com temáticas de gênero ao longo desta semana. A pauta deste Dia Internacional da Mulher foi o masculinismo e a relação com o termo red pill, que se alastrou pelas redes sociais digitais, e a importância do feminismo para o 8 de março. Quem falou sobre o assunto foi a pesquisadora Bruna Camilo, doutoranda em Ciências Sociais pela PUC Minas e mestra em ciência política pela UFMG, autora da tese Masculinismo: misoginia e redes de ódio no contexto da radicalização política no Brasil, que será defendida no próximo dia 13 de março.

Nessa terça, 7, o crescimento de todas as formas de violência contra a mulher no último ano, de acordo com a pesquisa Visível e invisível: a vitimização de mulheres no Brasil, foi tema da conversa com a pesquisadora sênior do Fórum Brasileiro de Segurança Pública Juliana Brandão. Ouça.

Na segunda, 6, a pauta foi o projeto A tenda das candidatas, que promove curso de formação política para mulheres e divulgou uma pesquisa sobre a sub-representação feminina na área. Ouça a análise da cofundadora da iniciativa Laura Astrolabio, mestranda em políticas públicas em direitos humanos da UFRJ e colunista da Carta Capital e do site Blogueiras Negras.

'Aqui tem ciência'
Até o final do mês, os episódios do podcast semanal Aqui tem ciência, que apresenta pesquisas realizadas na UFMG, abordam teses e dissertações com temáticas de gênero defendidas por mulheres. O primeiro episódio, veiculado na segunda-feira, foi sobre a tese de Rosana Trivelato, defendida no Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação e intitulada A luta das mulheres tem muitos nomes: os sistemas de organização do conhecimento frente a uma emergência conceitual.

Alessandra Ribeiro