Ars Nova-Coral da UFMG celebra tradição em concertos da série Banquete de Vozes do Natal

Apresentações comemorativas dos 60 anos do coro serão realizadas em três datas e locais da capital mineira, com entrada gratuita

Pelo terceiro ano consecutivo, o Ars Nova-Coral da UFMG realiza seu Banquete de Vozes do Natal. A celebração da tradição, neste ano, é dupla: além da festividade natalina, o coro comemora também seus 60 anos de fundação. No lugar de uma ceia de fim de ano tradicional, o grupo oferece um cardápio de vozes, com concertos nos dias 16, 18 e 19 de dezembro, respectivamente no Auditório da Reitoria da UFMG, na Igreja da Boa Viagem e no Museu Inimá de Paula, sempre às 19h30, com entrada gratuita.

No cardápio, estão peças corais a cappella ou acompanhadas por músicos Escola de Música da UFMG, indo desde clássicos da música coral até composições natalinas brasileiras, com direto a obras ainda inéditas no país e participação de ex-coristas. Criada em 2017, a série Banquete de Vozes do Natal se inspira nas emoções compartilhadas, na fartura da bondade e na mesa posta para dividir, através da união, da ousadia e da alegria do canto em conjunto.

A edição deste ano também evoca, segundo o maestro Lincoln Andrade, a manutenção da tradição, a força da renovação e a luta pela preservação da memória: “Nossos concertos de Natal, ao propiciarem um momento de comunhão com a sociedade, vão enfatizar a história do grupo e suas relações de pertencimento com a comunidade universitária, a cidade de Belo Horizonte e o povo mineiro”.

A entrada do Banquete é uma obra de Mozart, Vesperae Solennes de Dominica, composta em 1779 para coro, solistas e orquestra de câmara. Além dessa composição, o Ars Nova executará outras peças de forte sentimento religioso. Em estreia no Brasil, Alleluia, de Eric Whitacre, explora a força desta palavra litúrgica, enquanto Which was the Son of, de Arvo Pärt, remonta a linhagem de Jesus Cristo. O líder Martin Luther King é evocado pela canção MLK, do U2, interpretada como uma canção de ninar.

O repertório segue com duas canções brasileiras com um toque de mineiridade. Cadê o Boi? é assinada pelo compositor do Clube da Esquina Tavinho Moura e por Luiz Gonzaga Jr., o Gonzaguinha. Linda Estrela, do mineiro Nelson Salomé, se inspira em manifestações da cultura popular regional. A segunda estreia nacional da noite é O Holy Night, composta por Adolphe Charles Adams para coro, 4 trompas, fagote e piano, destinada especialmente para a celebração natalina.

De sobremesa, fechando os concertos, o Ars Nova chama ao palco alguns de seus ex-coristas para entoar canções consagradas do repertório do coro ao longo destes 60 anos: Exsultate Deo, de Allessandro Scarlatti, e Hodie Christus natus est e Dona Nobis, do compositor e maestro Carlos Alberto Pinto Fonseca, que esteve à frente do coro por 41 anos.

Ars Nova sexagenário

Neste ano, o Ars Nova-Coral da UFMG comemora 6 décadas desde sua fundação. Criado como um grupo independente de música vocal, em 1959, logo o coro foi integrado à União Estadual dos Estudantes e, em 1964, passou a ser corpo artístico da UFMG. Ao longo de sua história, o Ars Nova realizou mais de 1.500 apresentações nos mais diversos palcos e consolidou-se como referência na área de canto coral no Brasil e no exterior. O grupo apresentou seu vasto repertório em 17 países, conquistou inúmeros prêmios e condecorações e incentivou a formação de cantores, regentes e coros.

Atualmente, sob direção artística do maestro Lincoln Andrade, o Ars Nova tem se apresentado em Belo Horizonte e outras cidades de Minas e do Brasil, além de realizar estreias brasileiras de diversas obras contemporâneas. Ao longo de todo o ano de 2019, os concertos do coro trouxeram detalhes que remetem à sua história, em comemoração ao aniversário do grupo.

Programa:

Vesperae Solennes de Dominica, de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)

Alleluia, de Eric Whitacre (1970)

Which was the son of, de Arvo Pärt (1935)

MLK, de U2, arr. Bob Chilcott

Cadê o boi?, de Tavinho Moura (1947) e Luiz Gonzaga Jr. (1945-1991), arr. Lincoln Andrade

Linda Estrela, de Nelson Salomé (1950)

O Holy Night, de Adolphe Charles Adam, arr. Lincoln Andrade (1950)

Exsultate Deo, de Antonio Sacarlatti (1659-1752)

Hodie Christus natus est, de Carlos Alberto Pinto Fonseca (1933-2006)

Dona Nobis, de Carlos Alberto Pinto Fonseca (1933-2006)

Assessoria de Imprensa UFMG

Fonte

Assessoria de Comunicação do Ars Nova Coral da UFMG

(31) 3409-8316

www.facebook.com/coralarsnova

Serviço

Banquete de Vozes do Natal do Ars Nova-Coral da UFMG

16, 18 e 19 de dezembro

19h30

Auditório da Reitoria da UFMG, campus Pampulha | Igreja da Boa Viagem | Museu Inimá de Paula