Autores da UFMG são finalistas do Jabuti Acadêmico
Edição 2025 do prêmio, criado no ano passado, recebeu mais de duas mil inscrições; vencedores serão anunciados em 5 de agosto
Foi divulgada ontem, 22 de julho, a lista dos finalistas das 30 categorias do Prêmio Jabuti Acadêmico 2025, que é voltado para obras acadêmicas, científicas, técnicas e profissionais. Vários professores e pesquisadores da UFMG integram a lista de autores, organizadores e tradutores finalistas desta edição.
A divulgação dos vencedores ocorrerá no dia 5 de agosto, às 20h, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo, com transmissão ao vivo pelo canal da Câmara Brasileira do Livro (CBL) no YouTube, organização responsável pela premiação. Os vencedores de cada categoria levam R$ 5 mil e uma estatueta do quelônio terrestre.
A estreia do Jabuti Acadêmico ocorreu no ano passado. Na ocasião, dois professores da UFMG venceram em suas categorias: Carlos Antônio Leite Brandão, da Escola de Arquitetura, com Genealogia da cidade (Editora UFMG, 2023), e Fernanda Vieira Amorim da Costa, da Escola de Veterinária, com Manual de clínica médica felina (Editora Manole, 2023, em coautoria de Christine Martin). Neste ano, o prêmio recebeu mais de duas mil inscrições.
Finalistas da UFMG
Silke Kapp, professora do Departamento de Projetos da Escola de Arquitetura, concorre na categoria Arquitetura, Urbanismo, Design e Planejamento Urbano e Regional. Ela é autora do livro Teoria crítica da arquitetura, publicado pelas editoras N-1 Edições e MOM Edições.
André Miatello, professor do Departamento de História da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich), é finalista na categoria História e Arqueologia. Ele escreveu Uma história religiosa das cidades medievais, publicado pela editora Unicamp.
Eduardo de Assis Duarte, professor aposentado da Fale, está na categoria Antropologia, Sociologia, Demografia, Ciência Política e Relações Internacionais. Ele concorre com Narrador do Brasil: Jorge Amado, leitor de seu tempo e de seu país, publicado pela Fino Traço.
Eduardo Antonio de Jesus, professor do Departamento de Comunicação Social da Fafich, e Maria Angélica Melendi, professora da Escola de Belas Artes (EBA), são finalistas na categoria Artes. Eles concorrem com o livro O corpo vulnerado, publicado pela editora Cobogó. O livro reúne ensaios de Melendi, organizados por Eduardo de Jesus.
Guilherme Menezes Lage, professor do Departamento de Educação Física da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO), é finalista na categoria Educação Física, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Ele organizou, junto com Lidiane Aparecida Fernandes e Tércio Apolinário de Souza (orientandos seus no mestrado e no doutorado em Ciências do Esporte na UFMG), o livro Comportamento Motor e Neurociência Cognitiva: temas atuais, publicado pela Editora dos Editores.
Mirella Moura Moro, professora do Departamento de Ciência da Computação (DCC) do Instituto de Ciências Exatas (ICEx), concorre na categoria Ciência da Computação, com o livro A cientista colecionadora de dados - Claudia Maria Bauzer Medeiros. Publicada pela editora Inverso, a obra foi escrita em parceria com Aletéia Patrícia Favacho de Araújo, Luciana Salgado e Sílvia Amélia Bim.
Miriam Campolina Diniz Peixoto, professora do Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich), é finalista da categoria Tradução com o livro Dicionário dos intraduzíveis: um vocabulário das Filosofias: volume dois: Direito, Ética e Política. Traduzida por Miriam em conjunto com mais de outros vinte tradutores, a obra saiu pela Editora Autêntica.
Na categoria Medicina, concorre o livro Medicina excessiva: suas causas e seus impactos, de Guilherme Santiago. Integrante do corpo clínico do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), Guilherme é graduado em Medicina e mestre em gastroenterologia pela UFMG, onde esteve no fim do ano passado apresentando a pesquisa que resultaria em seu livro. A obra saiu pela Editora Labrador.