Centro Cultural UFMG sedia Festival do Oblíquo, evento de cenas curtas e cômicas

Teve início ontem, 20 de maio, a primeira edição do Festival do Oblíquo, um evento de cenas curtas e cômicas realizado pelo Coletivo Ordinários, que procura proporcionar um momento de experimentação e encontro de artistas interessados no humor como ferramenta de reflexão e diversão, bem como uma provocação para o pensamento crítico por meio do riso. O festival acontece sempre a partir das 18h30 e vai até o dia 22 de maio no Centro Cultural UFMG. A entrada é gratuita, com classificação indicativa de 16 anos.

O festival

O Festival do Oblíquo consiste em uma mostra de cenas curtas cuja linguagem central é a comédia. Através da curadoria de Joyce Malta, Marcus Carvalho, Carmen Marçal e Michelle Sá, o Coletivo Ordinários reúne sete trabalhos cômicos, juntamente com dois de seus próprios trabalhos, que contemplam diversas linguagens: palhaçaria, bufonaria, farsas, sátiras e demais subgêneros. Com seus olhares atentos, sensíveis e provocadores, eles foram responsáveis por selecionar as cenas que vão dar vida (e gargalhada) à primeira edição do festival.

Programação dia 21

Marte

Três astronautas são enviadas pela BRASA para uma missão em Marte. Lá elas passam por diversas situações conflituosas, divertidas e inesperadas.

Dramaturgia e direção coletiva

Atuação: Fernanda Bumi, Nina Mozar, Júlia Oliveira, Anna Brito, Víctor Hilbert

Técnica: Kauan John, Karine Amai

A CENA

Pierrot, um clássico personagem da commedia dell'arte, está prestes a realizar A CENA. Enquanto isso, ele brinca e satiriza com a criação teatral contemporânea. Entre desabafos e criações de roteiros, o palhaço divide seus pensamentos sobre o amor, o teatro e A CENA.

Baseado em textos de Pedro Rabelo e Gabriela Araújo

Dramaturgia: Pedro Rabelo

Direção Coletiva: Sheila Oliveira Pedro Rabelo

Preparação corporal, iluminação e sonoplastia: Sheila Oliveira

Figurino e Cenografia: Heros Pereira

Maquiagem: Pedro Rabelo

Contrarregra: Heros Pereira e Amadeu Campos

Eu & o cu

Universal, democrático e polêmico: ele, o esfincter anal, cu para os íntimos. Apaixonado por cus e dono de experiências íntimas intensas com ele, como levar uma facada no dito cujo, Fávero divide com a plateia suas histórias e pirações filosóficas sobre o cu.

Direção, dramaturgia e atuação: Fávero

Operação de luz: Sheila Oliveira

Programação dia 22

Mamãe Bate, Mamãe Ama

Mamãe Bate, Mamãe Ama é mais que um programa, ele é o meu, o seu, o nosso guia de como prejud... CRIAR nossos filhos de forma manipuladora, controladora e chantagista! No ar de segunda a sexta, no horário nobre da TV Precária.

Direção: Júlia Camargos

Dramaturgia e atuação: Sam Abranches

Orientação: Anderson Ferreira, Danilo Mata

Figurino: Anderson Ferreira

Costureira: Agnes Léia

Operação de Luz e Som: Carlos Nogueira

Sonoplastia: Júlia Camargos

Tânatos

Em um ambiente carregado de tensões, uma mulher vestida de preto abre a cena, que se rompe com a entrada abrupta de uma noiva. O branco do vestido contrasta com a escuridão ao redor e a sua inquietação denuncia algo sombrio por trás do véu. Em meio a uma festa, a busca de refúgio nos braços dos convidados e de outro homem que, atormentado pelo desejo e o medo, cede. Com elementos do teatro épico, o breve encontro entre as personagens e o público é um convite ao confronto pessoal de nossas perdas e medos, dilemas existenciais nas convenções sociais.

Texto: Lucélia Benvinda e Luiza Boari

Dramaturgia: Luiza Boari

Co-dramaturgia: Lucélia Benvinda

Direção: Lucélia Benvinda

Produção: Inara Lima

Elenco: Deyvi Dias, Luiza Boari, Vanessa Cerqueira

Iluminação: Léo Campos

Cenografia: Mover Coletivo

Figurino: Mover coletivo e Vanessa Cerqueira

Trilha sonora: Mover Coletivo

Memórias de Dentro

Memórias de Dentro te convida a entrar na casa de uma família de quatro gerações de mulheres negras e compartilhar momentos de afeto, risada e dois dedinhos de prosa. Mais uma vez, Vó Rosa, Dona Bete, Ariana e Kaká vão passar o Natal do jeito que elas mais gostam, de casa cheia. No meio de muita correria, transformações e revelações, essa família passa por situações cotidianas, com um toque de sensibilidade, que deixa tudo mais leve e acolhedor. E você, já sabe onde vai comer um peru nessa ceia?

Direção: coletiva

Dramaturgia: coletiva

Atuação: Ariana Custódio, Eliza Nunes, Karine Amai e Lizlayne

Operador de Luz e som: Kauan John

Oficina de iniciação à palhaçaria

Como forma de fomentar as linguagens cômicas, o festival oferecerá, em seu último dia de evento, a oficina Iniciação à palhaçaria, ministrada pela atriz e palhaça Juliene Lellis. Essa atividade trabalhará a comicidade, o tempo cômico e a composição da figura. Será aprofundado o trabalho de construção de cada palhaço (a) como figura a partir de exercícios teatrais e de improvisação. Inscrições em: https://bit.ly/4j8zO1B

Serviço:

Festival do Oblíquo

Data: 20 a 22 de maio de 2025

Horário: 18h30

Local: auditório do Centro Cultural UFMG (Av. Santos Dumont, 174 - Centro - Belo Horizonte / MG)

Entrada gratuita

Classificação indicativa: 16 anos

Assessoria de Imprensa UFMG

Fonte

Assessoria do Centro Cultural UFMG

3134098290

http://www.ufmg.br/centrocultural