Artista transita entre a música acadêmica, a música experimental e a canção popular

Na quarta-feira, 03 de abril, às 19h30, o Centro Cultural UFMG recebe o compositor Lucas Filipe Oliveira para a apresentação musical Sarará. A entrada é gratuita e integra a programação do projeto Recitais.

Em sua primeira apresentação no formato voz e violão, o artista trará um repertório de canções autorais, a maioria delas inéditas, que percorrem temas variados da vida cotidiana, da natureza, da cidade e de questões que afetam a nossa sociedade, como a mineração, o desmatamento e a desigualdade social. Entre as composições, há parcerias com Thiago Diniz, Daniel Tamietti e Davi Fonseca. 

Lucas Filipe Oliveira é compositor de música instrumental, experimental, eletroacústica e canção popular. Bacharel em Composição pela Escola de Música da UFMG (2018). É autor de trilha sonora e desenho de som para teatro e cinema, destacando-se a montagem cênica SER - experimento para tempos sombrios e o curta-metragem Nimbus, o caçador de nuvens. Suas obras no campo da música erudita contemporânea têm sido apresentadas no Brasil e exterior, em ocasiões como o Festival Internacional Monaco Electroacoustique 2015, a Bienal Internacional de Música Eletroacústica de São Paulo (BIMESP) e a XXII Bienal de Música Brasileira Contemporânea no Rio de Janeiro. 

Projeto Recitais
O projeto Recitais, aberto a toda comunidade, oferece ao público momentos diferenciados de lazer e fruição. Voltado para apresentações artísticas, literárias e cênicas musicais, este é um espaço vasto às experimentações das artes verbais e performáticas. Localizado no hall superior do Centro Cultural UFMG, o projeto acontece todas as quartas-feiras, às 19h30. Um convite especial a um momento de lirismo, poesia e sensibilidade ao entardecer em um espaço físico privilegiado - intimista e delicado. 

As apresentações têm por objetivo divulgar trabalhos inéditos ou ainda pouco conhecidos de poetas, músicos, atores ou daqueles que transitam por linguagens híbridas e inovadoras nos campos sonoros e expressões corporais. Escutar, sentir e participar também faz parte da construção dessa tessitura expressiva e poética.