Consumo de conteúdo sobre ciência cresce durante a pandemia, afirma pesquisador da UFMG

Desinformação e desigualdade de acesso desafiam divulgadores, diz professor Yurij Castelfranchi, pesquisador da área de comunicação científica

A necessidade de se inteirar sobre as descobertas a respeito da prevenção e de possíveis antídotos para a covid-19 impulsionou a busca por informações sobre ciência, tecnologia e saúde durante a pandemia. Enquanto os cientistas atuam diariamente para entender todas as implicações do novo coronavírus, divulgadores e a imprensa especializada se esforçam em ‘traduzir’ as evidências científicas para o público e combater as notícias falsas sobre a pandemia.
 
Em vídeo enviado à TV UFMG, o professor  Yurij Castelfranchi, do Departamento de Sociologia e coordenador do curso de especialização em Comunicação Pública da Ciência da UFMG, afirma que, mesmo que o interesse pareça recente, os índices de interesse por temas relacionados à ciência entre os brasileiros sempre foi expressivo, como demonstra a pesquisa Percepção Pública da C&T no Brasil, realizada em 2019 pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Confira a fala do professor Yurij Castelfranchi:

"Hoje temos muitos excelentes jornalistas científicos, cientistas, divulgadores para todas as áreas, de todas as idades e que dominam várias linguagens”, afirma Yurij Castelfranchi. Ainda assim, a barreira da desigualdade é vista como uma das principais dificuldades desse tipo de comunicação, além de fenômenos contemporâneos, como a pós-verdade e o uso de plataformas digitais para disseminação de fake news. 

Equipe: Vitória Fonseca (produção), Marcos Bispo (videografismo), Otávio Zonatto (edição de imagens) e Renata Valentim (edição de conteúdo).

Assessoria de Imprensa UFMG

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