Dados do Ipead/UFMG indicam início de ano com alta nos custos gerais de Belo Horizonte

Variação da cesta básica é aproximadamente sete vezes maior do que a inflação; Consumo em bares e restaurantes tem valor elevado

Os resultados dos estudos e pesquisas realizadas no mês de janeiro pelo Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de MG (Ipead/UFMG) indicam a continuidade da alta nos custos gerais em Belo Horizonte, com valor da cesta básica aumentando pelo sexto mês consecutivo e inflação acumulada de 4,70%. Seguem abaixo os destaques do mês. As pesquisas completas podem ser encontradas no site do Ipead.

O custo de vida em Belo Horizonte, medido pelo índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e pelo índice de Preços ao Consumidor Restrito (IPCR), avançou no primeiro mês do ano, ao ser comparado com dezembro de 2020. O aumento foi de 0,93%. O resultado foi obtido a partir da pesquisa de preços dos produtos/serviços que são agrupados em 11 itens agregados, sendo os maiores destaques, em termos de variação, as altas de 4,05% para Alimentos in natura, de 3,30% para Bebidas em bares e restaurante e de 3,04% para Alimentação em restaurante. No sentido oposto, destaca-se a queda de 1,43% para Vestuário e complementos.

A inflação acumulada nos últimos 12 meses está em 4,70%. Destaca-se que para o ano de 2021, a meta definida pelo Conselho Monetário Nacional é igual a 3,75%, podendo variar entre 2,25% e 5,25%.

O custo da cesta básica apresentou a sexta alta consecutiva em janeiro, custando R$ 576,32 no mês. Os principais responsáveis por essa elevação foram o tomate Santa Cruz (20,21%), a carne chã de dentro (1,33%) e a manteiga (7,93%).

A cesta básica apresentou uma variação acumulada de 25,54% nos últimos 12 meses, aproximadamente sete vezes maior do que a inflação.

A taxa Selic foi mantida em 2,00% ao ano desde a última reunião realizada pelo Comitê de Política Monetária (COPOM), entre os dias 19 e 20 de janeiro, permanecendo no menor valor já observado na série histórica deste indicador.

As taxas médias de juros praticadas para pessoa física apresentaram alta na maioria dos setores ao serem comparadas às taxas do mês de dezembro. Sobre as taxas para pessoa jurídica, a maioria também apresentou alta. Por fim, entre as taxas de captação, a maioria apresentou queda em relação ao mês anterior.

Sobre o Ipead

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Fonte

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