Dados do Ipead/UFMG: preço da gasolina aumenta custo de vida geral no mês de fevereiro em Belo Horizonte

Mesmo com a alta no Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte (ICC-BH) e da ligeira queda no valor da cesta básica, o aumento no preço da gasolina fez com que o custo de vida na capital mineira avançasse no segundo mês do ano. Os dados são resultado dos estudos e pesquisas realizadas em fevereiro pelo Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de MG (Ipead/UFMG). Seguem abaixo os destaques do mês. As pesquisas completas podem ser encontradas no site do Ipead.

O custo de vida em Belo Horizonte, medido pelo índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e pelo índice de Preços ao Consumidor Restrito (IPCR), avançou ao ser comparado com janeiro. O aumento foi de 0,32%. O item de maior contribuição para isso foi a Gasolina comum, com alta de 6,49%. Altas de 1,70% para Artigos de residência, de 1,68% para Vestuário e complementos, de 1,64% para Encargos e manutenção e de 1,24% para Produtos administrados. No sentido oposto, destacaram-se as quedas de 3,00% para Alimentos in natura, de 2,35% para Alimentação em restaurante, de 1,72% para Alimentos elaboração primária.

A inflação acumulada nos últimos 12 meses está em 5,20%. Destaca-se que, para o ano de 2021, a meta definida pelo Conselho Monetário Nacional é igual a 3,75%, podendo variar entre 2,25% e 5,25%.

Após seis altas consecutivas, o custo da cesta básica apresentou queda em fevereiro (0,96%), custando R$ 570,80 no mês. Os principais responsáveis por essa queda foram o Tomate Santa Cruz (-13,26%), o Feijão carioquinha (-4,84%) e a Manteiga (-3,09%). No entanto, a cesta básica continua apresentando uma alta variação acumulada igual a 22,80% nos últimos 12 meses, aproximadamente cinco vezes maior do que a inflação.

O ICC-BH apresentou alta no mês de fevereiro, atingindo 36,05 pontos, voltando a subir após duas quedas consecutivas. As componentes Pretensão de compra e Inflação foram as que mais contribuíram para a melhora do humor dos consumidores belo-horizontinos no mês de fevereiro.

A situação mais controlada dos índices que monitoram a pandemia da covid-19 na capital e a reabertura do comércio contribuíram para a melhora no humor da população sobre a economia de modo geral.

A taxa Selic permanece em 2,00% ao ano desde a última reunião realizada pelo Comitê de Política Monetária (COPOM), entre os dias 19 e 20 de janeiro, mantendo o menor valor já observado na série histórica deste indicador.

As taxas médias de juros praticadas para pessoa física apresentaram queda na maioria dos setores ao serem comparadas às taxas do mês de janeiro. Sobre as taxas para pessoa jurídica e taxas de captação, a maioria também apresentou redução em relação ao mês anterior.

Sobre o Ipead

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Fonte

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