Debate aborda os desafios do Transtorno do Espectro Autista no Espaço do Conhecimento UFMG

Café Controverso terá a presença de dois especialistas da área médica. A edição de maio será no sábado, dia 25, às 10h

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) se refere a condições que se manifestam em dificuldades com interação e comunicação e em um comportamento repetitivo e restritivo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, são 70 milhões de pessoas com o transtorno, que pode apresentar graus diferentes de intensidade. Debater os desafios que envolvem o diagnóstico e o cuidado de pessoas com autismo é a proposta do Café Controverso: Edição Viver Bem. O encontro será no próximo sábado, dia 25 de maio, das 10h às 12h, no Espaço do Conhecimento da UFMG. O evento é gratuito e aberto ao público, que pode participar fazendo perguntas aos palestrantes.

Para discutir a questão, estarão presentes Marcos José Burle de Aguiar, médico pediatra, especialista em genética médica e professor titular do departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, e Rodrigo Carneiro, neurologista infantil e presidente da regional mineira da Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil.

Do diagnóstico precoce ao tratamento multidisciplinar
No Brasil, um dos poucos estudos de prevalência revela a taxa de 27,2 para cada 10 mil crianças. O número elevado de indivíduos com o transtorno alerta para a necessidade da adoção de estratégias para o diagnóstico precoce e para o atendimento às necessidades dessa população. “Ainda não sabemos as causas do aumento do número de casos, mas existem algumas doenças genéticas que têm entre os sintomas o transtorno do espectro autista”, afirma o pediatra e geneticista Marcos José Burle de Aguiar.

O neurologista infantil Rodrigo Carneiro Campos atenta para a importância do diagnóstico precoce e de um tratamento realizado por profissionais de diferentes áreas. “Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de uma intervenção mais direcionada e a adoção de medidas mais efetivas. No caso do Transtorno do Espectro Autista, o diagnóstico leva um tempo e deve ser feito por uma equipe multidisciplinar que envolve pediatras, neurologistas, psiquiatras, além de educadores e terapeutas”, afirma o especialista.

Assessoria de Imprensa UFMG

Fonte

Comunicação Institucional do Espaço do Conhecimento UFMG

(31) 3409-8352 | 97142 3287

www.espacodoconhecimento.org.br

Serviço

Café Controverso: Edição Viver Bem - Autismo e o cuidado: do diagnóstico ao acolhimento

25 de maio, sábado

10h às 12h

Espaço do Conhecimento UFMG – Café (Praça da Liberdade, 700, Funcionários)