Diretoria de Ação Cultural da UFMG prorroga exposição Forma e Espaço até 26 de abril
Foi prorrogada até 26 de abril a exposição Forma e espaço: esculturas e relevos – Acervo Artístico UFMG. Alunos, professores e visitantes da universidade podem conferir gratuitamente as 17 obras tridimensionais que compõem a mostra no saguão do prédio da Reitoria da UFMG (Av. Antônio Carlos, 6.627 – Pampulha). O horário de visitação é de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
Forma e espaço dá visibilidade a uma parcela da vasta coleção artística da universidade. Ao todo, são mais de 1500 obras de arte distribuídas pelos campi da UFMG, das quais 167 são esculturas.
As 17 obras selecionadas pelo curador da exposição e professor da Escola de Belas Artes da UFMG (Eba), Fabrício Fernandino, foram divididas em três grupos distintos de esculturas: figurativas, abstratas e relevos. Produzidas por professores da EBA e uma aluna egressa, elas foram criadas entre 1970 e 1995 e doadas ao longo da história da Universidade.
Segundo Fernandino, ao deslocar a escultura de seu nicho original para outro ambiente a exposição promove uma releitura da obra. “A escultura, por ser tridimensional, guarda uma relação íntima com o espaço que a acolhe. A pessoa precisa percorrer pelo ambiente para apreender a totalidade da obra, para que ela se revele plena em sua expressividade. Dessa forma, a mostra permite aos visitantes uma nova possibilidade de perceber e sentir essas esculturas”, afirma.
Criação e preservação das obras
Ao final da exposição é possível assistir a três reportagens produzidas pela TV UFMG, entre 2015 e 2018, sobre o processo de criação de esculturas no Ateliê da (Eba) e sobre a preservação das obras de arte no campus Pampulha. Os visitantes também assistirão a um roteiro de visitação às obras do Acervo Artístico UFMG, produzido pelas estudantes Isabela Caroline e Lucília Miranda por meio do projeto Jardim de Esculturas.
Uma das esculturas mais icônicas da exibição é Homenagem a Galileu, a primeira que Wilde Lacerda fez para a UFMG, em 1973. A obra restaurada pelo Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais da UFMG (Cecor) está no gramado que leva ao prédio da Reitoria, mas o estudo original feito em escala reduzida por Lacerda pode ser conferido de perto na mostra.