Diversidade de estilos marca programação do Conservatório UFMG nos dias 30 e 31 de outubro

A programação do Conservatório UFMG para os dias 30 e 31 de outubro contará com diversos estilos musicais que marcaram, e marcam, diferentes épocas. Os eventos têm entrada franca, sujeita à capacidade do espaço. 

Nesta segunda-feira, dia 30, às 19h30, o Performare recebe o recital Do Barroco ao Choro, com o flautista Marcelo Pereira e a pianista Ana Cláudia Assis. Os músicos vão apresentar um repertório versátil que coloca em perspectiva o diálogo entre tradição e contemporaneidade, entre práticas musicais do passado e do presente, entre estilos musicais de épocas diferentes.  

Na terça-feira, dia 31, às 19h30, o Conexões Musicais apresenta o show Brasil em cordas, com o Duo Delicado formado pela pianista Luciana Alvarenga e pelo violonista André Oliveira. O Duo surgiu da vontade de se aprofundar na pesquisa e execução da música popular brasileira, trazendo no repertório mestres da música instrumental do Brasil, músicas autorais e diversos ritmos brasileiros. 

Sobre os músicos:

Ana Cláudia Assis é professora titular da UFMG e, ao longo de sua carreira, participou em CDs coletivos, além de gravar quatro álbuns monográficos: Música Dodecafônica de César Guerra-Peixe para piano (2015); Sonoridades: peças contemporâneas para piano (2016); Vertentes: música brasileira para piano (2017) e Pirâmides de Cristal: obra para piano de João Pedro Oliveira (2019). É fundadora e diretora dos Encontros Internacionais de Piano Contemporâneo, evento itinerante com edição anual desde 2016. 

Marcelo Pereira é bacharel em Flauta e Saxofone e mestre em Performance Musical pela UFMG, estudou com professores renomados, como Juvenal Dias, Artur Andrés, Maurício Freire e Dílson Florêncio. Desenvolve carreira como professor nos cursos de graduação e extensão da Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), além de ser integrante da Orquesta Atípica de Lhamas, do Grupo Choro do Jura e coordenador do Grupo de Choro da ESMU/UEMG. 

Luciana Alvarenta vem de uma longa formação como pianista clássica, mas foi no choro, ambiente onde raramente esse instrumento circula, que descobriu seu porto. Aos poucos, seu estilo foi se imbuindo das frases dolentes dos violões, da rítmica e dos repiques dos cavaquinhos, e dos floreios melódicos que caracterizam esse gênero musical. Com o tempo, esse piano também foi sendo influenciado por compositores como Egberto Gismonti, Radamés Gnattali, e delineando um estilo que se caracteriza por aliar uma apurada técnica à ginga brasileira.  

André Oliveira é conhecedor do repertório da música popular brasileira. Seu violão mescla suingue e delicadeza de uma forma toda particular, traz as baixarias do violão de sete cordas de choro, detalhes estilísticos do samba e dos ritmos nordestinos, a riqueza rítmica dos ponteados do samba de roda e o lirismo dos violões seresteiros, que aliam-se à sua vasta experiência como arranjador, produtor e compositor, lhe conferem um refinamento e uma personalidade musical única.  

Assessoria de Imprensa UFMG

Fonte

Setor de Comunicação do Conservatório UFMG

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