Diverso UFMG promove o Webinar Tempos Queer: Trajetórias LGBT em Dissidência

Organizado pelo Diverso UFMG – Núcleo Jurídico de Diversidade Sexual e de Gênero, o webinar Tempos Queer: Trajetórias LGBT em Dissidência pretende reunir pensadoras e pensadores para refletir sobre os nossos tempos a partir do gênero e da sexualidade. O evento ocorrerá nos dias 7, 9 e 11 de dezembro, entre 17h e 19h. Gratuitas, as inscrições devem ser feitas por aqui. Haverá certificação para todas as pessoas inscritas.

“O intuito é tentar compreender um presente que é cheio de outros tempos. Resgatando as lutas do passado e suas projeções. Como constituem a matéria do hoje. Para entender, ou atordoar-se, num hoje descontínuo, entrecortado. Mas, sobretudo para disputar esses tempos, projetando futuros possíveis”, afirmaram os organizadores do webinar.

Durante o ciclo de encontros será lançado o livro Direitos LGBT: a LGBTfobia estrutural e a diversidade sexual e de gênero no direito brasileiro, de autoria de Caio Benevides Pedra, e o Relatório de Violência Contra Pessoas LGBT - 2019, produzido pelo Diverso UFMG a partir de pesquisa aplicada na 22ª edição da Parada do Orgulho LGBT de Belo Horizonte.

Outras informações pelo Instagram do Diverso UFMG (@diversoufmg) ou pelo e-mail diverso.ufmg@gmail.com.

Programação:

Mesa 1: Outros tempos, nossos tempos  - (7 de dezembro, 17h às 19h)

Temática: Os fios rompidos, recompostos e constituídos com nossos passados de violência e de luta.

Convidadas: Jaqueline Gomes de Jesus (IFRJ) e Regina Facchini (UNICAMP).

Mesa 2: Os muitos hojes LGBT - (9 de dezembro, 17h às 19h)

Temática: Os muitos modos e desafios do presente para pessoas LGBT, nos avanços ambíguos em direitos e na ofensiva conservadora.

Convidadas: Juliana Cesário Alvim (UFMG) e Rafaela Vasconcelos (UFRGS).

Mesa 3: O futuro é o domínio do queer - (11 de dezembro, 17h às 19h)

Temática: José Esteban Muñoz pode descrever essa mesa: “o queer ainda não está aqui. O queer é uma idealidade. Em outras palavras, ainda não somos queer. Pode ser que nunca toquemos o queer, mas podemos senti-lo como o iluminar quente de um horizonte imbuído de potencialidade. Nunca fomos queer, mas o queer existe para nós como uma idealidade que pode ser destilada a partir do passado e usada para imaginar um futuro. O futuro é o domínio do queer”. Como idear, especular, decompor, propor futuros queer?

Convidadas: Éder Monica (UFF) e Laís Lopes (UEMG).

Assessoria de Imprensa UFMG

Fonte

Assessoria de Imprensa UFMG