Em vídeos, cientistas da UFMG falam de suas pesquisas a diferentes públicos

Desafio foi lançado pelo Instituto Serrapilheira

Em vídeos de até dois minutos, o cientista apresenta sua pesquisa para públicos específicos – crianças, universitários e especialistas de sua área. O material, disponível na internet, responde a desafio feito pelo Instituto Serrapilheira – agência privada de fomento de pesquisa e divulgação científica – aos 65 pesquisadores contemplados com recursos de seu primeiro edital de financiamento.

Entre os cientistas selecionados no edital, há dois professores da UFMG: Roberto Figueiredo, do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Escola de Engenharia, e Alexander Birbrair, do Departamento de Patologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB).

Nos vídeos, que podem ser vistos no canal do Instituto, no YouTube, eles explicam, por exemplo, como o uso da deformação plástica pode consolidar partículas de magnésio e por que somente algumas pessoas desenvolvem tumores.

Os dois pesquisadores passaram o último ano aplicando em suas pesquisas os recursos recebidos na primeira fase do edital – R$ 100 mil cada – e agora concorrem a nova seleção, que vai determinar quais desses projetos poderão receber até R$ 1 milhão.

Ambos conseguiram, na etapa inicial dos seus projetos, confirmar as hipóteses apresentadas como justificativas para concorrer ao financiamento – respectivamente, desenvolvimento de biomateriais à base de magnésio e novas formas de lidar com tumores cancerígenos. As pesquisas transcorrem ainda no primeiro ano de fomento e foram abordadas nas reportagens Mapeamento biológico e Sob pressão, publicadas na edição 2.038 do Boletim UFMG.

Os pesquisadores

O neurocientista Alexander Birbrair investiga a função do sistema nervoso periférico no desenvolvimento de tumores e a possibilidade de controlar o crescimento de células tumorais. Para isso, ele busca identificar, nesse sistema, os mecanismos de controle do crescimento do tumor, criando maneiras de inibir seu desenvolvimento, a fim de eliminar as células tumorais existentes e impedir o surgimento de novos tumores. Assista ao vídeos gravados pelo professor Birbrair:

O engenheiro mecânico Roberto Figueiredo investiga o uso da deformação plástica para consolidar partículas de magnésio com outros materiais, sem a necessidade de aquecimento. Ele uniu magnésio a fármacos que não suportam aquecimento e criou um material metálico biodegradável capaz de liberar esses fármacos. O objetivo é desenvolver materiais para uso também na fabricação de componentes mais leves e implantes biodegradáveis. Acompanhe os vídeos gravados com o professor Figueiredo:  

Portal UFMG

Fonte

Assessoria de Imprensa da UFMG