Estudante da UFMG desenvolve brinquedo para terapia comportamental de animais

De baixo custo, dispositivo é opção acessível para tutores e abrigos

Após adotar a cadela Belinha em um abrigo para animais, a estudante Camila Braz, do curso de Engenharia Elétrica da UFMG, notou que o animal apresentava sinais de trauma, desinteresse em brincadeiras e dificuldades sociais. Em busca de uma solução, Camila deparou com o método enriquecimento Ambiental, que engloba diversos modelos de terapia para trabalhar o estímulo dos institutos naturais dos animais.

Camila demonstrou interesse por uma caixa de brinquedo para animais, que se caracteriza pela dinâmica desafio-recompensa. No entanto, a ferramenta apresentava alto custo e teria de ser importada. Como alternativa, a estudante desenvolveu o projeto que consiste na combinação de modelo de caixa já existente e a placa arduíno, plataforma de prototipagem de código aberto, responsável por automatizar seu funcionamento. O brinquedo é feito com material barato e fácil de encontrar. A confecção, segundo ela, também é de feitura simples.

A montagem e programação da caixa foram realizadas pela estudante em casa, com a ajuda da família, durante isolamento social. Ela disse desconhecer outro produto com essas características e tem recebido mensagens de tutores e ONGs, que solicitam orientação para a produção do brinquedo. 

A estudante planeja oferecer tutoriais de confecção da caixa a pessoas que, como ela, precisam de produtos mais acessíveis para auxiliar na terapia de seus animais. Mais informações sobre a confecção da caixa podem ser solicitadas pelo e-mail camilabraz03@gmail.com.

Saiba mais em vídeo produzido pela TV UFMG (equipe: Daiany Nogueira – produção; Camila Braz, Vinícius Braz – imagens; Marcia Botelho - edição de imagens; Jessika Viveiros - edição de conteúdo).

Assessoria de Imprensa UFMG

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Assessoria de Imprensa UFMG