Estudo da UFMG aponta que agricultores do semiárido preservam diversidade genética de sementes de feijão

Uma espécie de semente crioula de feijão resguarda grande diversidade genética no semiárido norte mineiro, conclui pesquisa do Instituto de Ciências Agrárias da UFMG, em Montes Claros. O trabalho oferece subsídios a programas de melhoramento genético e evidencia o importante papel dos agricultores, dos povos e de comunidades tradicionais para a manutenção dessa diversidade.

Consideradas patrimônio genético e cultural, as sementes crioulas são aquelas cultivadas e adaptadas tradicionalmente por várias gerações de agricultores, conforme explica a pesquisadora Aldenir Teixeira da Gama, autora do estudo.

Desempenho agronômico

Em sua tese de doutorado defendida neste mês no Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal, Aldenir analisou o desempenho agronômico e a qualidade de 15 variedades de sementes de feijão-fava cultivadas por pequenos produtores do Norte de Minas Gerais.

A espécie é tradicionalmente utilizada na região para alimentação humana e animal e para melhoria da fertilidade do solo, quando cultivada em consórcio com outras espécies.

Aldenir é a entrevistada desta semana do programa Veredas da ciência: pesquisas e projetos do Norte de Minas, veiculado pela Rádio UFMG Educativa Montes Claros. A produção e a reportagem são de Amanda Lelis.

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