Estudo da UFMG vai avaliar impactos da acupuntura auricular no tratamento de desordens emocionais

Estudo desenvolvido pela UFMG junto a outras três universidades mineiras vai avaliar a prevalência e a intensidade de desordens emocionais (ansiedade, estresse, depressão e transtorno do estresse pós-traumático) em estudantes no contexto pós-pandemia. O objetivo é contribuir com evidências científicas sobre o impacto da covid-19 na saúde mental, formular estratégias de prevenção, proteção, promoção e recuperação da qualidade de vida.

O projeto Efeitos da acupuntura auricular com laser e com agulhas no tratamento de desordens emocionais em estudantes universitários: ensaio clínico randomizado envolve pesquisadores da UFMG, das universidades federais de Viçosa (UFV), de Ouro Preto (Ufop) e de Alfenas (Unifal).

A pesquisa será realizada em duas etapas. Na primeira, um estudo transversal, conduzido por meio do preenchimento de formulário on-line, mapeará os níveis de ansiedade, estresse, depressão e transtorno do estresse pós-traumático nos estudantes. Na segunda etapa, será realizado um ensaio clínico randomizado, a fim de se comparar os efeitos de diferentes modalidades de acupuntura auricular: por laser e por agulhas.

Estratégias

A coordenação da pesquisa é da professora Tânia Chianca, do Departamento de Enfermagem Básica da Escola de Enfermagem da UFMG, e da professora da UFV Caroline de Castro, residente de pós-doutorado na Unidade. "O período de 2020 a 2022 foi marcado pela pandemia de covid-19, doença de grande transmissibilidade e gravidade clínica que impactou negativamente a saúde mental de muitas pessoas, inclusive dos estudantes universitários. É imperativo implementar estratégias com o potencial para melhorar a qualidade de vida da população universitária, como a acupuntura auricular, além de verificar os melhores dispositivos para realização dessa intervenção”, explica Caroline.

As informações coletadas no estudo são confidenciais. Somente os pesquisadores terão conhecimento dos dados, que não serão divulgados.

Texto de Rôsania Felipe

Fonte

Assessoria de Comunicação da Escola de Enfermagem da UFMG