Estudo do CTE-UFMG avalia desempenho de atletas do Halterofilismo Paralímpico

Uma pesquisa feita no Centro de Treinamento Esportivo (CTE) da UFMG coletou dados de dez atletas da equipe de Halterofilismo Paralímpico. O estudo analisou o padrão de movimento durante o exercício de supino reto com intensidade entre 50 e 90 por cento, no qual foi identificada uma assimetria (ou alteração) na velocidade inicial da ação concêntrica (aceleração no movimento do músculo) do movimento em maior intensidade. Esses achados trazem implicações práticas tanto no contexto do treinamento quanto no competitivo. 

O trabalho foi coordenado pelo professor André Gustavo Pereira de Andrade, do Departamento de Esportes da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da UFMG, juntamente com o aluno de doutorado do Programa de Pós-graduação em Ciências do Esporte, Gustavo Ramos Dalla Bernardina; o treinador do Halterofilismo Paralímpico, Marcelo Danillo Matos dos Santos, e todo o corpo de professores que compõem a área científica do Projeto Paralímpico que é realizado no CTE.  

O Halterofilismo Paralímpico é disputado em prova única em que o desempenho no exercício supino reto é avaliado. Uma técnica apurada e válida, segundo as regras oficiais da modalidade, requer um deslocamento uniforme da barra durante a fase concêntrica do movimento, quando os braços devem se mover em tempo e velocidade semelhantes. Gustavo Bernardina explica a relevância sobre o estudo com participação dos atletas do Centro. 

“Uma das discussões trazidas pelo estudo é como avaliar a assimetria do movimento, definida como a diferença em parâmetros cinéticos e cinemáticos entre os membros superiores durante a realização de uma determinada tarefa. Das diferentes abordagens existentes, frequentemente são utilizados eventos específicos do movimento, como, por exemplo, o pico de velocidade. Contudo, essas medidas podem limitar o entendimento da manifestação das assimetrias presentes em toda a execução do exercício. Dessa forma, analisar todo o padrão de movimento fornece informações importantes para o entendimento sobre a técnica do movimento e que podem ser usadas no processo de treinamento”, comenta Gustavo Bernardina. 

Assessoria de Imprensa UFMG

Fonte

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