A conclusão é de dissertação defendida na Faculdade de Direito da UFMG, que foi apresentada no programa 'Aqui tem ciência' da Rádio Educativa UFM

Há cinco anos, o Brasil presenciava uma de suas maiores tragédias com o rompimento da barragem de Fundão, em Bento Rodrigues. No início do ano passado, veio outro desastre de proporções ainda maiores, agora em Brumadinho, com o rompimento da barragem de contenção da Mina do Córrego do Feijão. Episódios como esses não são eventos isolados e contam parte da história da mineração no Brasil. Para investigar esse passivo, o pesquisador Daniel Galvão desenvolveu a dissertação A face devastadora da mineração: impactos da atividade mineradora sobre o direito laboral, as relações de trabalho e o meio ambiente, no Programa de Pós-graduação em Direito da UFMG. 

O estudo comprovou que a relação da mineração com o meio ambiente é, por natureza, degradante, e isso já era evidente mesmo antes das tragédias de Brumadinho e Mariana. O trabalho de Galvão, que já atuou como advogado na defesa de trabalhadores da mineração, também concluiu que os trabalhadores terceirizados são os mais impactados pela atividade. Mais detalhes da pesquisa podem ser conhecidos no episódio do programa Aqui tem ciência, da Rádio UFMG Educativa, que foi ao ar esta semana.

Raio-x da pesquisa

Título original: A face devastadora da mineração: impactos da atividade mineradora sobre o direito laboral, as relações de trabalho e o meio-ambiente

O que é: dissertação de mestrado que analisa o modelo extrativista da mineração e seus impactos para o meio ambiente e para os trabalhadores por meio da análise de laudos periciais e realização de entrevistas com envolvidos em processos trabalhistas.

Nome do pesquisador: Daniel de Faria Galvão

Programa de Pós-Graduação: Direito

Orientadora: Maria Rosaria Barbato / Coorientador: Gustavo Seferian Scheffer Machado

Ano da defesa: 2020

Leia a pesquisa completa no Repositório Institucional da UFMG.