Exposição ‘Miniteatro de óperas de Carlos Villar’, com curadoria da UFMG, reúne mais de 700 objetos

Inauguração será nesta quinta, dia 6, na Funarte, com bate-papo, apresentação de árias e performance com trilha sonora ao vivo

Resultado de pesquisa feita em parceria da UFMG com a Funarte, a exposição do Miniteatro de óperas de Carlos Villar será inaugurada nesta quinta-feira, 6 de abril, em evento que terá início às 18h, na Funarte, em Belo Horizonte. O Miniteatro é composto de mais de 700 objetos, entre cenários, bonecos, mobiliário, objetos cênicos e fragmentos soltos, além da caixa cênica, uma maquete que reproduz o Teatro Municipal do Rio de Janeiro. A entrada é gratuita e a classificação, livre.

O Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais (Cecor) da UFMG foi o órgão responsável pela execução da pesquisa coordenada pela professora Rita Lages Rodrigues, em 2022. 

A programação da inauguração dialoga diretamente com o Miniteatro. Haverá bate-papo com as curadoras – a conservadora Maria Tereza Dantas Moura e a professora da Escola de Belas Artes Rita Lages Rodrigues –, a performance Fios da vida, de Nani Oliveira, com trilha sonora ao vivo, a cargo de Vinícius Pelizari, e apresentação de árias de óperas com Daiana Melo (soprano) Helen Isolani (soprano) Joice Coutinho (mezzo-soprano) e Rhaniel Veríssimo (tenor), acompanhados pelo pianista Robério Molinari. A coordenação musical é da professora da UFMG Luciana Monteiro de Castro.

A exposição poderá ser visitada de terça a sexta-feira, das 10h às 18h, e nos sábados e domingos, das 13h às 19h. A Funarte fica na Rua Januária, 68, centro de Belo Horizonte. 

Homenagem a Carlos Gomes
As peças em exposição têm dimensões variadas e foram restauradas nos anos de 2020 e 2021, por equipe coordenada por Maria Tereza Dantas Moura, que concluiu o mestrado na UFMG em 2022. Idealizado e construído ao longo de 15 anos pelo tenor Carlos José Villar, nos anos 1960, o Miniteatro foi doado na década de 1980 pela família do cantor, já após sua morte, ao projeto Memória das Artes Cênicas, da Funarte. Elaborado em homenagem ao maestro e compositor Carlos Gomes, reproduz cenários de oito óperas: Tosca, de Giacomo Puccini; Aída, O trovador, Rigoletto e La traviata, de Giuseppe Verdi; Fausto, de Charles Gounod; Carmen, de Georges Bizet, e Mefistofele, de Arrigo Boïto.

Ao longo da pesquisa para a exposição, foram descobertos também bonecos, cenários e fotografias históricas da ópera Madame Butterfly. Na plateia e nos camarotes, os bonecos-espectadores vestem figurinos de época detalhados. No fosso da orquestra, eles se transformam em maestro e músicos, com seus respectivos instrumentos. No apartamento de Villar, onde se encontrava o Miniteatro antes de sua morte e da doação, o artista, com a ajuda de um amigo, apresentava o espetáculo, com música tocada na vitrola e manipulação dos personagens e cenários.

Assessoria de Imprensa UFMG

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Assessoria de Imprensa UFMG